Dra. Iara Debert: Especialista em Estrabismo em SP
Introdução: Um Olhar para a Saúde Visual Infantil e Adulta Olá! Sou a Dra. Iara Debert, oftalmologista com foco em oftalmologia infantil e estrabismo, atuando
Neste portal você encontrará, informações sobre causas, consequências e tratamentos. Relacionado a saúde ocular. Todo feitos por um referência nacional em oftalmologia infantil e estrabismo.
A oftalmologista infantil Dra. Iara Debert
Introdução: Um Olhar para a Saúde Visual Infantil e Adulta Olá! Sou a Dra. Iara Debert, oftalmologista com foco em oftalmologia infantil e estrabismo, atuando
Introdução: A ambliopia, conhecida popularmente como “olho preguiçoso”, é uma condição oftalmológica que afeta cerca de 2 a 3% da população infantil. Caracteriza-se pela redução
Cuidar da visão das crianças é essencial para garantir um desenvolvimento saudável e pleno. A visão desempenha um papel crucial no aprendizado, na coordenação motora,
Introdução: Um Olhar para a Saúde Visual Infantil e Adulta Olá! Sou a Dra. Iara Debert, oftalmologista com foco em oftalmologia infantil e estrabismo, atuando
Introdução: A ambliopia, conhecida popularmente como “olho preguiçoso”, é uma condição oftalmológica que afeta cerca de 2 a 3% da população infantil. Caracteriza-se pela redução
Cuidar da visão das crianças é essencial para garantir um desenvolvimento saudável e pleno. A visão desempenha um papel crucial no aprendizado, na coordenação motora,
O estrabismo, popularmente conhecido como “vesguice” ou “olho torto”, é uma condição oftálmica caracterizada pelo desalinhamento dos olhos, onde um ou ambos desviam do ponto
Cuidar da visão das crianças é essencial para garantir um desenvolvimento saudável e pleno. A visão desempenha um papel crucial no aprendizado, na coordenação motora, na interação social e na qualidade de vida. Escrito por Iara Debert especialista em oftalmologia infantil e estrabismo, com dados e exemplos reais para auxiliar pais e responsáveis. Abordaremos desde o funcionamento da visão infantil até os cuidados necessários para proteger os olhos dos pequenos, incluindo exames, tratamentos e dicas de prevenção.
A visão de uma criança não é uma versão em miniatura da visão adulta. Ela se desenvolve gradualmente desde o nascimento, atingindo a maturidade por volta dos 6 a 7 anos de idade. Recém-nascidos enxergam de forma embaçada e têm dificuldade para distinguir cores e focar objetos distantes. A capacidade de enxergar cores se desenvolve por volta dos 4 meses, e a visão binocular, responsável pela percepção de profundidade, se consolida por volta dos 6 meses.
Os exames oftalmológicos regulares são cruciais para acompanhar o desenvolvimento da visão infantil, detectar precocemente problemas e garantir que a criança atinja seu pleno potencial visual. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica recomenda o primeiro exame completo ao primeiro ano de vida, com avaliações subsequentes aos 3 anos, antes de iniciar a alfabetização, e posteriormente, conforme a orientação do oftalmologista.
Erros refrativos: Miopia (dificuldade para enxergar de longe), hipermetropia (dificuldade para enxergar de perto) e astigmatismo (visão embaçada ou distorcida) são os problemas mais comuns. Um estudo publicado no Ophthalmology mostrou que a prevalência de miopia em crianças aumentou significativamente nas últimas décadas, possivelmente devido ao aumento do tempo em atividades de perto, como leitura e uso de dispositivos eletrônicos.
A detecção precoce é crucial para o sucesso do tratamento da maioria dos problemas de visão infantil. Quanto antes o problema for identificado e tratado, maiores as chances de a criança desenvolver uma visão normal.
Avaliação da acuidade visual: Utiliza-se tabelas ou figuras para medir a capacidade da criança de enxergar detalhes à distância.
Exame externo dos olhos: Avaliação da saúde das pálpebras, conjuntiva, córnea, íris e pupila.
Avaliação da motilidade ocular: Observação dos movimentos oculares para detectar estrabismo ou outras alterações.
Teste de refração: Determina o grau dos olhos (miopia, hipermetropia, astigmatismo). Pode ser feito com colírios cicloplégicos para obter resultados mais precisos em crianças.
Exame de fundo de olho: Avaliação da retina, nervo óptico e vasos sanguíneos.
O Teste do Olhinho, ou Teste do Reflexo Vermelho, é um exame simples e indolor que detecta problemas oculares em recém-nascidos, como catarata congênita, glaucoma congênito e retinoblastoma. É realizado logo após o nascimento e repetido nas consultas pediátricas.
O uso excessivo de telas pode causar:
Fadiga ocular: Vista cansada, ardência, olhos secos.
Síndrome da visão computacional: Dores de cabeça, visão embaçada, dificuldade para focar.
Miopia: Estudos comprovam a relação entre o aumento do tempo em atividades de perto, como o uso de telas, e o desenvolvimento de miopia.
Evitar o contato com pessoas infectadas, não compartilhar objetos pessoais que tocam os olhos (toalhas, lenços, maquiagem), lavar as mãos com frequência.
Idealmente, no primeiro ano de vida.
Dificuldade para enxergar de perto ou de longe, apertar os olhos para focar, dores de cabeça frequentes.
Sim, o estrabismo pode ser tratado com óculos, tampão ocular, toxina botulínica ou cirurgia.
É um exame simples que detecta problemas oculares em recém-nascidos.
Limitar o tempo de exposição, incentivar pausas regulares, garantir boa iluminação e distância adequada das telas.
Frutas e vegetais ricos em vitaminas A, C e E, peixes ricos em ômega 3, ovos, castanhas e nozes.
A visão é um sentido fundamental para o desenvolvimento integral da criança. Cuidar da saúde ocular dos pequenos é essencial para garantir um futuro com mais qualidade de vida, aprendizado e bem-estar. Com acompanhamento oftalmológico regular, hábitos saudáveis e atenção aos sinais de alerta, é possível detectar e tratar precocemente os problemas de visão, permitindo que as crianças enxerguem o mundo com clareza e atinjam seu pleno potencial.
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O estrabismo, popularmente conhecido como “vesguice” ou “olho torto”, é uma condição oftálmica caracterizada pelo desalinhamento dos olhos, onde um ou ambos desviam do ponto de fixação. Afeta cerca de 4% da população infantil mundial e, se não tratado, pode levar a consequências significativas para a visão. A cirurgia de estrabismo é um procedimento eficaz para corrigir esse desalinhamento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Este guia abrangente e embasado em dados científicos, aborda todos os aspectos da cirurgia, desde as indicações e contraindicações até os cuidados pós-operatórios e os possíveis riscos. Esclarecemos dúvidas frequentes, fornecemos informações essenciais e trazemos exemplos reais para auxiliar pais e pacientes no processo de tomada de decisão.
O estrabismo ocorre devido a um desequilíbrio na ação dos músculos extraoculares, responsáveis pela movimentação dos olhos. Normalmente, seis músculos controlam a posição e o movimento de cada olho, trabalhando em perfeita sincronia para garantir que ambos os olhos fixem no mesmo ponto. No estrabismo, essa harmonia é rompida, causando o desalinhamento. Isso pode afetar a visão binocular (capacidade de usar os dois olhos simultaneamente para enxergar uma única imagem tridimensional), a percepção de profundidade e, em casos mais graves, pode levar à ambliopia, ou “olho preguiçoso“, uma condição na qual o cérebro ignora a imagem do olho desviado, resultando em perda visual.
O estrabismo pode ser classificado de acordo com a direção do desvio:
A cirurgia é geralmente indicada para:
A cirurgia pode ser contraindicada em casos de:
A cirurgia é realizada sob anestesia geral em ambiente hospitalar. O cirurgião oftalmologista especializado em estrabismo realiza pequenas incisões na conjuntiva (membrana que recobre o olho) para acessar os músculos extraoculares. Os músculos podem ser reposicionados, encurtados ou alongados, dependendo do tipo e grau de desalinhamento. As incisões são pequenas e geralmente ficam escondidas sob a pálpebra. Os pontos são absorvidos espontaneamente pelo olho, não sendo necessária a retirada de pontos no pós-operatório.
Como em qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos associados à cirurgia de estrabismo, embora sejam raros:
O cirurgião acessa os músculos extraoculares através de pequenas incisões na conjuntiva. A técnica cirúrgica varia de acordo com o tipo de estrabismo e os músculos afetados.
Em alguns casos, especialmente em cirurgias complexas, o cirurgião pode optar por usar suturas ajustáveis. Essas suturas permitem que o alinhamento ocular seja ajustado, caso necessário, para obter o melhor resultado possível.
Na maioria dos casos, a cirurgia de estrabismo é eficaz na correção do desalinhamento ocular. No entanto, em alguns casos, pode haver recidiva do estrabismo, principalmente em pacientes com alterações neurológicas ou desequilíbrios musculares complexos. Nesses casos, uma nova cirurgia pode ser necessária
A cirurgia é realizada sob anestesia geral, portanto, o paciente não sente dor durante o procedimento. No pós-operatório, pode haver algum desconforto, inchaço e vermelhidão, geralmente controlados com colírios e analgésicos comuns.
O valor da cirurgia varia conforme a complexidade do caso, o hospital, o plano de saúde e a experiência do cirurgião. É fundamental realizar uma consulta com um oftalmologista especializado em estrabismo para uma avaliação individualizada e um orçamento detalhado.
Sim, em alguns casos de estrabismo congênito, a cirurgia pode ser realizada nos primeiros meses de vida.
Sim, em alguns casos pode haver recidiva. Se necessário, a cirurgia pode ser realizada mais de uma vez para obter resultado satisfatório.
Quais são os sinais de alerta no pós-operatório? Dor intensa, secreção purulenta, diminuição da visão, sangramento.
A cirurgia de estrabismo é um procedimento seguro e eficaz na correção do desalinhamento ocular, proporcionando melhora funcional, estética, e na qualidade de vida dos pacientes. A escolha do cirurgião, os cuidados no pré e pós-operatório, e o acompanhamento regular com o oftalmologista são fundamentais para o sucesso do tratamento.
O estrabismo infantil, conhecido popularmente como “vesguice”, é uma condição ocular relativamente comum, afetando cerca de 2% a 4% das crianças. Caracteriza-se pelo desalinhamento dos olhos, onde um ou ambos desviam do ponto de fixação. Este desvio pode ser para dentro (esotropia), para fora (exotropia), para cima (hipertropia) ou para baixo (hipotropia). O diagnóstico e tratamento precoces são cruciais para prevenir complicações como a ambliopia (olho preguiçoso) e problemas de percepção de profundidade
É fundamental que o estrabismo infantil seja diagnosticado e tratado precocemente para evitar complicações na visão da criança, como ambliopia (olho preguiçoso) e problemas de percepção de profundidade. Neste artigo, vamos abordar as causas, sintomas, tipos de estrabismo e as principais opções de tratamento disponíveis.
A visão de uma pessoa com estrabismo pode variar dependendo do tipo e gravidade do desalinhamento. Como o cérebro recebe duas imagens diferentes (uma de cada olho), ele pode optar por suprimir a imagem do olho desviado para evitar a visão dupla (diplopia). Essa supressão, se não tratada, pode levar à ambliopia, onde o olho afetado não se desenvolve completamente, resultando em baixa visão
Algumas pessoas com estrabismo podem experimentar visão dupla, dificuldade em focar objetos, dores de cabeça e fadiga ocular. A percepção de profundidade, essencial para atividades como pegar objetos e praticar esportes, também pode ser afetada. Imagine tentar pegar uma bola com duas imagens dela levemente deslocadas – a coordenação entre mão e olho fica prejudicada.
Nos primeiros meses de vida, é normal que os olhos dos bebês apresentem um leve desalinhamento ocasional. Isso ocorre porque os músculos oculares ainda estão em desenvolvimento e aprendendo a trabalhar em conjunto. Geralmente, esse desalinhamento desaparece por volta dos 3 a 4 meses de idade.
No entanto, se o desalinhamento persistir após os 6 meses de idade ou se for constante ou muito perceptível, é fundamental procurar um oftalmologista pediátrico para avaliação. O diagnóstico e o tratamento precoces são essenciais para evitar complicações na visão da criança.
O estrabismo infantil pode ser causado por diversos fatores, incluindo:
Existem diferentes tipos de estrabismo, classificados de acordo com a direção do desvio ocular:
Os sintomas do estrabismo infantil podem variar, mas os mais comuns incluem:
O diagnóstico de estrabismo é feito por um oftalmologista pediátrico através de um exame oftalmológico completo, que inclui:
O tratamento para estrabismo infantil varia de acordo com a causa, a gravidade e o tipo de desalinhamento. As principais opções incluem:
O tempo de uso do tampão ocular varia de acordo com a gravidade da ambliopia e a resposta da criança ao tratamento. O oftalmologista determinará a frequência e a duração do uso do tampão, que pode variar de poucas horas por dia a períodos mais prolongados.
A idade ideal para cirurgia de estrabismo varia de acordo com tipo de estrabismo. Em alguns casos, é realizada próximo aos 12 meses de idade. Em outros, na criança maior, ou até na adolescência. Os adultos também podem ser submetidos à cirurgia para correção de estrabismo.
A cirurgia de estrabismo é geralmente realizada no hospital, com duração média de 1 a 2 horas, dependendo da complexidade do caso e também de quantos músculos oculares serão operados.
Após a cirurgia, a criança pode apresentar vermelhidão, inchaço e desconforto nos olhos. O oftalmologista prescreverá colírios ou pomadas para ajudar na recuperação e prevenir infecções. É importante seguir as recomendações médicas quanto à higiene ocular, uso de medicamentos e retorno às atividades normais.
O estrabismo infantil é uma condição que requer atenção e tratamento precoce para evitar complicações na visão da criança. Com diagnóstico e tratamento adequados, a maioria das crianças com estrabismo pode alcançar um bom alinhamento ocular e um desenvolvimento visual saudável. É fundamental que os pais estejam atentos aos sinais de estrabismo e procurem um oftalmologista pediátrico para avaliação e acompanhamento
Introdução:
Observar cada detalhe do desenvolvimento de um bebê é uma tarefa deliciosa para os pais, mas também gera muitas dúvidas. Um olhar atento pode notar características que nem sempre indicam um problema, como é o caso do falso estrabismo em bebês.
Enquanto o estrabismo verdadeiro exige acompanhamento médico especializado para corrigir o desalinhamento dos olhos, o falso estrabismo se caracteriza por uma falsa impressão de que os olhos do bebê estão desalinhados.
Neste artigo, vamos entender melhor o que é o falso estrabismo em bebês, suas causas, como diferenciá-lo do estrabismo verdadeiro e quando é importante procurar um oftalmologista.
O falso estrabismo em bebês, também conhecido como pseudo-estrabismo, é uma condição benigna e bastante comum nos primeiros meses de vida. Ele causa a ilusão de que os olhos do bebê estão desalinhados, geralmente convergindo para dentro (esotropia) ou para fora (exotropia).
Diferente do estrabismo verdadeiro, o falso estrabismo não afeta a saúde ocular do bebê, nem interfere no desenvolvimento da sua visão. A maioria dos casos se resolve naturalmente com o crescimento da criança, sem necessidade de tratamento.
A principal causa do falso estrabismo em bebê é a anatomia facial ainda em desenvolvimento. Alguns fatores podem contribuir para a aparência de olhos desalinhados, como:
1 – Ponte nasal achatada (comum em bebês): A ponte nasal larga e achatada, característica de bebês, pode fazer com que parte da esclera (parte branca do olho) fique coberta pela pele próxima ao canto interno do olho, dando a ilusão de que os olhos estão voltados para dentro.
2- Pregas epicânticas proeminentes: As pregas epicânticas são dobras de pele presentes no canto interno dos olhos, mais comuns em bebês de origem asiática. Essas pregas podem cobrir parte do branco dos olhos, principalmente quando o bebê olha para os lados, criando a aparência de estrabismo.
3 – Distância entre os olhos (hipertelorismo): Bebês com hipertelorismo, ou seja, com uma distância maior entre os olhos, podem apresentar uma tendência ao falso estrabismo divergente, com os olhos parecendo voltados para fora.
Diferenciar o falso estrabismo do verdadeiro é fundamental para garantir que o bebê receba o tratamento adequado, caso necessário. Somente um oftalmologista pode realizar o diagnóstico preciso, mas alguns sinais podem ajudar os pais a identificarem a necessidade de uma consulta médica:
É recomendável que todos os bebês façam o primeiro exame oftalmológico completo por volta do primeiro ano de vida. Essa consulta é fundamental para detectar precocemente problemas de visão e garantir o desenvolvimento visual saudável do bebê.
No entanto, se os pais observarem qualquer sinal de estrabismo, mesmo que a suspeita seja de falso estrabismo, é essencial procurar um oftalmologista o mais breve possível para uma avaliação completa. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado do estrabismo verdadeiro são cruciais para evitar complicações como ambliopia (olho preguiçoso) e perda de visão permanente.
O diagnóstico do falso estrabismo em bebês é feito por meio de um exame oftalmológico completo, que inclui a avaliação do alinhamento ocular, da movimentação dos olhos e da saúde ocular geral. O oftalmologista irá observar o reflexo da luz nos olhos do bebê, testar sua capacidade de focar e acompanhar objetos, além de avaliar a presença de outros problemas de visão.
Como o falso estrabismo não é uma condição prejudicial à saúde ocular, geralmente não requer tratamento. Na maioria dos casos, a aparência dos olhos desalinhados tende a desaparecer naturalmente à medida que o bebê cresce e sua estrutura facial se desenvolve.
Conclusão
O falso estrabismo em bebês é uma condição benigna que não afeta a saúde ocular da criança. No entanto, é fundamental que os pais estejam atentos aos sinais de desalinhamento ocular e procurem um oftalmologista para um diagnóstico preciso. Afinal, o estrabismo verdadeiro, se não tratado precocemente, pode comprometer a visão do bebê permanentemente. O acompanhamento profissional regular garante o desenvolvimento visual saudável da criança e a tranquilidade dos pais.
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Resumo: Os cuidados com os olhos e com a boa visão devem ser iniciados já nos primeiros meses de vida. Entenda o que é o estrabismo, quais seus tipos, quando ocorre, e suas principais causas. Saiba também como é diagnosticado, quais suas consequências e tratamentos mais eficazes, além de quando deve-se procurar ajuda especializada.
Estrabismo é um distúrbio que altera o alinhamento dos olhos fazendo com que cada olho aponte para uma direção diferente, e assim comprometendo o paralelismo entre os olhos. Esse distúrbio pode aparecer em qualquer fase da vida, desde bebês pequenos até idosos, e por diferentes razões. É importante realizar uma consulta com o oftalmologista especialista em estrabismo quando:
Lembre-se: o estrabismo ocorre em cerca de 3% das crianças, e que se o tratamento não for precoce, pode haver alguma perda de visão.
O estrabismo pode ser classificado em esotropia ou convergente, quando um ou os dois olhos apontam para dentro (para o nariz); exotropia ou divergente, quando um ou ambos os olhos se deslocam para fora e em hipertropia ou vertical, quando um ou os dois olhos apontam para cima ou para baixo.
É importante observar que esses desvios podem ser monoculares, quando ocorrem sempre no mesmo olho, ou alternantes, quando aparecem ora em um, ora em outro olho. Os desvios alternantes são relativamente mais funcionais que os monoculares pois a acuidade visual pode ser semelhante em ambos os olhos, já nos monoculares um olho apresenta visão normal e o outro (com desvio) pode apresentar perda progressiva da visão.
Há ainda os desvios intermitentes, quando ocorrem de vez em quando ou latentes, quando o olho fica desalinhado apenas em algumas situações. É frequente perceber o desalinhamento dos olhos principalmente em fotografias. Nos desvios latentes o alinhamento é corrigido pelo cérebro, mantendo um aparente alinhamento e permitindo a fusão das imagens que chegam ao sistema nervoso central, partindo de cada um dos olhos. Esses tipos de estrabismo podem não causar sintomas e passar despercebidos, sendo diagnosticados apenas pelo oftalmologista especialista em estrabismo.
Há ainda a classificação relativa ao ângulo do desvio. É chamado concomitante quando o ângulo de desvio é constante em todas as direções ou paralítico, caso o ângulo seja variável conforme a direção do olhar.
O estrabismo pode aparecer em qualquer fase da vida, desde bebês até idosos, mas vale ressaltar que, até completar 3 meses o bebê ainda está aprendendo a controlar o movimento dos olhos. Essa falta de controle não caracteriza disfunção ou estrabismo.
Nervos cranianos conectados ao sistema nervoso central são os responsáveis por controlar os seis músculos que comandam o movimento de cada um dos olhos. A ação equilibrada e sincronizada desses músculos garante que os olhos permaneçam alinhados.
Entretanto, alguns fatores podem comprometer o funcionamento normal de um ou mais dos integrantes desse sistema, como por exemplo:
Os sintomas do estrabismo não são iguais em todas as idades. Quando a alteração se manifesta nos primeiros anos de vida, ainda não há referência ao principal sintoma, que é a diplopia (visão dupla). As crianças desenvolvem um mecanismo de supressão e apagam a imagem formada pelo olho que sofreu o desvio. Esse mecanismo tem uma grave consequência, que é o não desenvolvimento da região do cérebro responsável pela visão desse olho e, por isso, pode levar a perda visual irreversível. Esse problema é chamado de ambliopia e é frequente em crianças que não foram submetidas a exames de visão de rotina com oftalmologistas infantis (oftalmopediatras) ou oftalmologistas especialistas em estrabismo. Outro sintoma observado em crianças é a postura anômala, movimentação corporal descoordenada, e apertar ou cobrir um dos olhos.
O estrabismo infantil está relacionado à falta de controle muscular, e não com a força muscular.
Diferente das crianças menores, a diplopia é uma queixa frequente em crianças maiores e adultos. Pode ser acompanhada de dor de cabeça, torcicolo e uma inclinação característica da cabeça que a pessoa estrábica faz na tentativa de enxergar melhor.
Quando a pessoa busca o oftalmologista, um dos testes fundamentais que é realizado é o teste do reflexo de luz na córnea. Ele avalia se o foco de luz está centralizado nas duas córneas e é essencial para diagnosticar o estrabismo. Outros exames também são necessários, como os de acuidade visual, de fundo de olho, de oclusão e movimento ocular. Já para avaliar o tamanho do desvio é realizado o covertest. Todos eles são úteis para avaliar a saúde normal dos olhos ou para a confirmação do diagnóstico de estrabismo, além de verificar se o aparente desvio não está sendo provocado por um falso estrabismo. Isso pode acontecer quando há uma alteração anatômica frequente causada pela base do nariz mais larga associada a uma prega de pele que recobre a parte branca dos olhos (esclera), dando a falsa impressão de estrabismo, quando, de fato, os olhos estão bem alinhados.
Na grande maioria dos casos adequadamente tratados, o estrabismo tem cura.
A pergunta “estrabismo tem cura?” é frequente nos consultórios de oftalmologia. A resposta, no entanto, não é tão simples quanto um “sim” ou “não”. O estrabismo pode ser tratado e, em muitos casos, corrigido com sucesso, mas a definição de “cura” depende do tipo e da gravidade do estrabismo, da idade do paciente e da resposta ao tratamento.
Em crianças pequenas, com diagnóstico e tratamento precoces, as chances de correção completa do desalinhamento ocular e recuperação da visão binocular são maiores. O tratamento pode envolver o uso de óculos, tampão ocular, toxina botulínica ou cirurgia de estrabismo. Em alguns casos, a combinação de diferentes abordagens terapêuticas é necessária.
Já em adultos, o tratamento do estrabismo visa principalmente melhorar o alinhamento ocular e reduzir os sintomas, como a visão dupla. A “cura” completa, no sentido de restaurar a visão binocular perfeita, pode ser mais difícil de alcançar em adultos, dependendo da causa e da duração do estrabismo.
É importante destacar que o estrabismo não desaparece sozinho. Ignorar o problema pode levar a complicações como ambliopia (olho preguiçoso) e perda permanente de visão. Por isso, o diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais.
O estrabismo, embora frequentemente associado à infância, também pode afetar adultos. Ele pode persistir desde a infância, surgir como consequência de uma condição preexistente ou ser adquirido devido a outras doenças ou lesões. A manifestação mais comum do estrabismo em adultos é a visão dupla (diplopia), um sintoma que impacta significativamente a qualidade de vida, afetando a leitura, a condução e outras atividades diárias.
O primeiro passo do tratamento é corrigir as causas que possam estar contribuindo para o aparecimento do desvio. Os resultados aparecerão mais rapidamente se o tratamento for iniciado precocemente. Portanto, procurar o oftalmologista infantil, oftalmopediatra ou especialista em estrabismo assim que perceber anormalidades pode garantir melhores resultados. Com o objetivo de corrigir os problemas visuais, são aplicadas medidas terapêuticas como a aplicação de colírios, uso de óculos, exercícios para o fortalecimento dos músculos oculares, uso de tampões para estimular o olho com deficiência e aplicação de medicação nos músculos oculares, como a toxina botulínica.
Quando o desvio se mantém mesmo após o tratamento das causas, a correção pode ser feita através da cirurgia de estrabismo. O tamanho do desvio é determinante para o médico avaliar se será necessário operar os músculos de um ou ambos os olhos. Em alguns casos, é indicada a aplicação de toxina botulínica (botox) como alternativa ao procedimento cirúrgico.
Como qualquer cirurgia, a cirurgia de estrabismo tem riscos. O principal deles é o estrabismo residual, quando, após a cirurgia, o olho apresenta algum desvio.
De forma geral, as taxas de sucesso da cirurgia são altas. Oftalmologistas especialistas em cirurgia de estrabismo são os profissionais qualificados para realizar esse tipo de procedimento.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista através de um exame oftalmológico completo, que inclui: Teste do reflexo corneano (teste do olhinho), Teste de cobertura, Teste de Hirschberg, Avaliação da acuidade visual, Exame de fundo de olho,
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Sim, a cirurgia é geralmente segura, mas como qualquer procedimento cirúrgico, envolve riscos potenciais, como infecção, sangramento e visão dupla persistente. Complicações graves são raras.
Em alguns casos, o estrabismo pode retornar após a cirurgia, especialmente se o desalinhamento for muito grande ou se houver alguma condição médica subjacente
Sim, o estrabismo pode causar constrangimento e afetar a autoestima, principalmente em crianças maiores. O tratamento pode ajudar a melhorar a aparência e a confiança da criança.
Se você notar qualquer sinal de estrabismo em seu filho, como desalinhamento dos olhos, inclinação da cabeça para enxergar ou visão dupla, procure um oftalmologista o mais breve possível. A detecção e o tratamento precoces são essenciais para o melhor resultado visual.
Dra Iara Debert atende na Clinica OIE.
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