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Portal sobre Oftalmologia Infantil e Estrabismo

Neste portal você encontrará, informações sobre causas, consequências e tratamentos.   Relacionado a saúde ocular. Todo feitos por um referência nacional em oftalmologia infantil e estrabismo.

A oftalmologista infantil Dra. Iara Debert

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Oftalmologia Infantil

Estrabismo

Resumo: Os óculos de grau são instrumentos que nos auxiliam a enxergar melhor. As lentes corrigem o grau, mas não alteram seus olhos ou visão. Usa-las não fará com que o problema regrida. Da mesma forma que não as usar não agravará a miopia ou astigmatismo, por exemplo. Durante a leitura do artigo você vai entender sobre os tratamentos com óculos de grau, colírio de atropina e cirurgias para os problemas de visão mais comuns na infância e fase adulta.

Óculos de grau são acessórios comuns no rosto das pessoas. Para muitos, seu uso é indispensável. Para quem necessita de baixo grau de correção, é frequente dispensar (ou esquecer!) de usar os óculos, mas certamente já ouviu de alguém que, se não usar os óculos, o grau aumenta.

Deixar de usar óculos de grau quando forem recomendados pode ocasionar inconvenientes e desconfortos. Além, claro, da dificuldade para enxergar. Esses problemas podem ser:

  • Dor de cabeça
  • Dor nos olhos
  • Mal-estar

Apesar de frequentemente estarem relacionados ao aumento do grau, esses sintomas não apresentam ligação direta com o não uso dos óculos. A progressão do grau acontece por mudanças nos olhos durante o seu amadurecimento, período que vai do nascimento até, em média, os 17 anos. Portanto, é extremamente recomendado que crianças façam exames oftalmológicos de rotina e sejam acompanhadas por um oftalmologista infantil, mesmo sem grandes queixas sobre a visão.

Em alguns casos, a mudança de grau e o aumento do desconforto ocular podem estar associados ao uso excessivo de telas luminosas e diminuição de atividades ao ar livre.

Quando é recomendado usar óculos?

As causas mais comuns para o uso de óculos são:

  • Miopia (dificuldade para enxergar longe)
  • Hipermetropia (dificuldade para enxergar perto)
  • Astigmatismo (transtorno de refração)
  • Presbiopia (envelhecimento natural dos olhos)

Os óculos de grau também são recomendados em casos de estrabismo, um distúrbio que altera o alinhamento dos olhos, fazendo com que cada olho aponte para uma direção diferente, comprometendo o paralelismo entre os olhos. Esse distúrbio pode aparecer em qualquer fase da vida, desde bebês pequenos até idosos, porém é mais frequente na infância. O estrabismo ocorre em cerca de 3% das crianças, e, se o tratamento não for precoce, pode haver alguma perda de visão.

Hipermetropia e presbiopia acometem mais comumente a população adulta. Estima-se que cerca de 30% dos adultos e 70% dos idosos têm a necessidade de usar óculos de grau em decorrência desses transtornos de visão.

Miopia é um problema considerado comum e acomete grande parcela da população infantil e adulta. A miopia atrapalha a visão de longe e, em grande parte da população afetada, não é grave e não apresenta riscos. O uso de óculos corretivos é o principal tratamento, mas, como vimos, eles não interferem na progressão ou regressão do grau. A miopia manifesta-se, em média, aos 7 anos de idade, quando o crescimento da criança pode estar acompanhado do alongamento dos olhos, e evolui, comumente, até os 17 anos de idade.

Existe tratamento para controlar a progressão de grau?

Em casos de miopia que progride durante a infância, o tratamento com colírio de atropina controla a progressão do grau. Esse colírio é utilizado, em diferentes concentrações, para dilatar a pupila para exames de rotina, para tratamentos em casos de ambliopia (popularmente conhecida com olho preguiçoso) ou tratamento para controlar a progressão de grau em crianças míopes.

O tratamento com colírio de atropina é indicado apenas para crianças pois ele controla a progressão de grau, isso só é possível enquanto o olho ainda está em desenvolvimento (até, em média, os 17 anos). Após a estabilização do grau, apenas o uso dos óculos de grau, lentes de contato ou, em alguns casos, a cirurgia de correção, podem ajudar.

É importante frisar que o colírio não tem a capacidade de curar a miopia ou eliminar a necessidade do uso dos óculos. O tratamento apenas controla a progressão do grau. A cirurgia pode, na maioria dos casos, eliminar a necessidade do uso de óculos, porém, existem situações que a cirurgia somente reduz o grau. Converse com seu oftalmologista para entender qual a sua necessidade, indicação e possíveis resultados com cada tratamento.

Não quero usar óculos. Qual a alternativa?

O uso dos óculos corretivos prescritos pelo oftalmologista é o tratamento mais simples e seguro para todos os problemas de visão mencionados nesse artigo. Outros tratamentos com a mesma função são: lentes de contato ou procedimentos cirúrgicos. As cirurgias não são indicadas para todos os casos ou pessoas. Para saber qual o melhor tratamento para você ou seu filho, é necessário consultar o médico oftalmologista.

Lentes de grau

Existem muitos tipos de lentes de grau: monofocal, multifocal, com antirreflexo, e com filtros. A lente e o grau são diferentes para cada problema, ou problemas, pois, é frequente uma mesma pessoa ter diferentes transtornos de visão, como miopia e astigmatismo, por exemplo. Já o antirreflexo e os filtros são utilizados para maior conforto.

Posso compartilhar óculos e lentes?

A receita dos óculos é pessoal e feita de acordo com a necessidade específica de cada um. Mesmo que familiares ou amigos apresentem sintomas semelhantes, o problema ou grau de correção necessário podem ser muito diferentes, sendo assim, cada pessoa deve ter seus próprios óculos ou lentes de contato. Lembrando que, ao usar lentes de contato de outras pessoas, você corre o risco de ser infectado por bactérias ou fungos. Fique atento!

Conclusão: Deixar de usar óculos de grau não vai fazer com que o grau aumente, mas é importante conhecer o problema, os tratamentos e as soluções disponíveis para cada caso. Agende sua consulta na Clínica OIE e cuide da saúde dos seus olhos.


Introdução:

Observar cada detalhe do desenvolvimento de um bebê é uma tarefa deliciosa para os pais, mas também gera muitas dúvidas. Um olhar atento pode notar características que nem sempre indicam um problema, como é o caso do falso estrabismo em bebês.

Enquanto o estrabismo verdadeiro exige acompanhamento médico especializado para corrigir o desalinhamento dos olhos, o falso estrabismo se caracteriza por uma falsa impressão de que os olhos do bebê estão desalinhados.

Neste artigo, vamos entender melhor o que é o falso estrabismo em bebês, suas causas, como diferenciá-lo do estrabismo verdadeiro e quando é importante procurar um oftalmologista.


O que é Falso Estrabismo em Bebês?


O falso estrabismo em bebês, também conhecido como pseudo-estrabismo, é uma condição benigna e bastante comum nos primeiros meses de vida. Ele causa a ilusão de que os olhos do bebê estão desalinhados, geralmente convergindo para dentro (esotropia) ou para fora (exotropia).

Diferente do estrabismo verdadeiro, o falso estrabismo não afeta a saúde ocular do bebê, nem interfere no desenvolvimento da sua visão. A maioria dos casos se resolve naturalmente com o crescimento da criança, sem necessidade de tratamento.

Causas do Falso Estrabismo em Bebês


A principal causa do falso estrabismo em bebê é a anatomia facial ainda em desenvolvimento. Alguns fatores podem contribuir para a aparência de olhos desalinhados, como:


1 – Ponte nasal achatada (comum em bebês): A ponte nasal larga e achatada, característica de bebês, pode fazer com que parte da esclera (parte branca do olho) fique coberta pela pele próxima ao canto interno do olho, dando a ilusão de que os olhos estão voltados para dentro.

2- Pregas epicânticas proeminentes: As pregas epicânticas são dobras de pele presentes no canto interno dos olhos, mais comuns em bebês de origem asiática. Essas pregas podem cobrir parte do branco dos olhos, principalmente quando o bebê olha para os lados, criando a aparência de estrabismo.

3 – Distância entre os olhos (hipertelorismo): Bebês com hipertelorismo, ou seja, com uma distância maior entre os olhos, podem apresentar uma tendência ao falso estrabismo divergente, com os olhos parecendo voltados para fora.

Diferenciando Falso Estrabismo de Estrabismo Verdadeiro



Diferenciar o falso estrabismo do verdadeiro é fundamental para garantir que o bebê receba o tratamento adequado, caso necessário. Somente um oftalmologista pode realizar o diagnóstico preciso, mas alguns sinais podem ajudar os pais a identificarem a necessidade de uma consulta médica:

Falso estrabismo em bebês:

  • A aparência de olhos desalinhados é inconsistente, ou seja, os olhos do bebê parecem retos em alguns momentos e desalinhados em outros.
  • O desalinhamento ocular é mais evidente em fotos, especialmente quando a cabeça do bebê está inclinada ou virada para o lado.
  • Não há histórico familiar de estrabismo.

Estrabismo verdadeiro:

  • O desalinhamento ocular é constante, independente da posição da cabeça do bebê.
  • Um ou ambos os olhos do bebê se movem independentemente um do outro.
  • O bebê pode apresentar outros sintomas, como inclinação da cabeça, fechamento frequente de um dos olhos, dificuldade em acompanhar objetos em movimento ou queixas de visão dupla.

Quando Procurar um Oftalmologista?


É recomendável que todos os bebês façam o primeiro exame oftalmológico completo por volta do primeiro ano de vida. Essa consulta é fundamental para detectar precocemente problemas de visão e garantir o desenvolvimento visual saudável do bebê.

No entanto, se os pais observarem qualquer sinal de estrabismo, mesmo que a suspeita seja de falso estrabismo, é essencial procurar um oftalmologista o mais breve possível para uma avaliação completa. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado do estrabismo verdadeiro são cruciais para evitar complicações como ambliopia (olho preguiçoso) e perda de visão permanente.


Diagnóstico e Tratamento do falso estrabismo


O diagnóstico do falso estrabismo em bebês é feito por meio de um exame oftalmológico completo, que inclui a avaliação do alinhamento ocular, da movimentação dos olhos e da saúde ocular geral. O oftalmologista irá observar o reflexo da luz nos olhos do bebê, testar sua capacidade de focar e acompanhar objetos, além de avaliar a presença de outros problemas de visão.

Como o falso estrabismo não é uma condição prejudicial à saúde ocular, geralmente não requer tratamento. Na maioria dos casos, a aparência dos olhos desalinhados tende a desaparecer naturalmente à medida que o bebê cresce e sua estrutura facial se desenvolve.


Conclusão


O falso estrabismo em bebês é uma condição benigna que não afeta a saúde ocular da criança. No entanto, é fundamental que os pais estejam atentos aos sinais de desalinhamento ocular e procurem um oftalmologista para um diagnóstico preciso. Afinal, o estrabismo verdadeiro, se não tratado precocemente, pode comprometer a visão do bebê permanentemente. O acompanhamento profissional regular garante o desenvolvimento visual saudável da criança e a tranquilidade dos pais.

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A era moderna trouxe avanços para nossa sociedade, principalmente na área tecnológica. Esses avanços são desde máquinas, aparelhos eletrônicos e softwares inovadores, que nos ajudam principalmente nas áreas da comunicação e entretenimento. Nós convivemos com essas tecnologias diariamente, o que desperta incertezas e dúvidas sobre seus impactos na saúde.


Sabemos que, ao mesmo tempo em que a tecnologia auxilia no desenvolvimento de equipamentos e medicamentos importantes na área da saúde, aparelhos que não saem das nossas mãos (e da frente dos nossos olhos!) podem ser perigosos se usados por longos períodos sem pausas frequentes. A grande vilã do momento parece inofensiva, mas é um tema controverso e polêmico: as telas luminosas realmente prejudicam a visão?


Esse é um debate recorrente, principalmente entre as mamães e papais, extremamente dedicados em cuidar e preservar ao máximo a visão de seus filhos, mas que também buscam uma distração para os pequenos enquanto elas precisam trabalhar e realizar outras atividades da sua rotina pessoal e da casa. Presos nesse dilema, pais e mães acabam recorrendo às telas, mas limitando o tempo de exposição, enquanto outras famílias não acreditam que as telas sejam prejudiciais. Mas o que dizem os especialistas?


Evidências científicas mostram que as crianças que crescem em cidades apresentam maior porcentagem de miopia que as crianças que crescem em áreas rurais. Isso pode estar associado à menor exposição solar, mas também ao maior uso de telas e a vivência em ambientes fechados nas cidades, favorecendo o desenvolvimento não só da miopia, como de olho seco e irritações oculares. As atividades ao ar livre podem levar também a uma melhor qualidade do sono, além de estimularem a coordenação motora, o desenvolvimento corporal, a socialização e a criatividade.


Usar telas por períodos prolongados, sem pausas, reduz a quantidade de piscadas e, consequentemente, a lubrificação dos olhos. Durante partidas de jogos em computadores ou videogames, ou longo período assistindo vídeos ou em redes sociais, a lubrificação insuficiente da superfície ocular pode gerar incômodo, ardor, vermelhidão e lacrimejamento. Já a luz proveniente dos aparelhos, além do rápido movimento e cores produzem estímulos que mantem o cérebro em ação, e, além de ocasionarem problemas visuais, causam estrese, irritabilidade, tontura e dor de cabeça.


A OMS (Organização Mundial de Saúde) e a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) possuem diretrizes para ajudar os papais a decidirem sobre o uso de telas por seus filhos pequenos. As recomendações são para crianças menores de 4 anos, mas podem ser adaptadas às crianças mais velhas e de acordo às necessidades de cada família e de suas crianças:


• Substituir o uso de aparelhos eletrônicos por brinquedos e atividades que estimulem a criatividade, como inventar histórias, pintura e outros jogos coletivos ou individuais.
• Não usar telas para distrair a criança durante a alimentação, o que prejudica, além da saúde dos olhos, a relação futura da criança com a comida.
• Não utilizar telas próximo ao horário do sono. A luz emitida prejudica a produção de melatonina, além de ser estimulante, atrapalhando a qualidade do sono e o descanso.
• Fazer acompanhamento de rotina com oftalmologista infantil para acompanhar o desenvolvimento dos olhos e da visão.
• Substituir as telas por atividades que movimentem o corpo, desde bebês até crianças mais velhas, para que desenvolvam a coordenação e a consciência corporal.


Contudo, é importante não demonizar o uso de aparelhos eletrônicos. Além de serem parte da rotina, auxiliando nos estudos, no compartilhamento de informação e desenvolvimento pessoal e profissional, eles auxiliam no lazer e entretenimento, tanto nos momentos de interação familiar e com amigos, quanto distraindo as crianças enquanto os pais precisam descansar ou realizar outras tarefas.


Adolescentes e adultos também podem adotar cuidados adequados para a idade e proteger a visão ao usar telas por longos períodos:


• Uso de colírios que imitam a lágrima, evitando o fenômeno do olho seco.
• Pausas durante o uso de equipamento eletrônicos.
• Durante o dia, procurar momentos em que possa “olhar longe”, focalizando objetos que estejam a cerca de, pelo menos, 10 metros de distância.
• Consultas de rotina com o oftalmologista.
• Caminhadas ou outras atividades ao ar livre.
• Reduzir o uso de aparelhos eletrônicos próximo ao horário do sono.
• Controlar o tempo de uso de telas, levando em consideração o tempo do trabalho.


Conclusão: O uso de telas luminosas como celulares, computadores, televisões e telões, tablet e kindle, pode sim trazer prejuízos para a visão, principalmente para olhos em formação, como os de crianças abaixo de 7 anos. Porém, o uso moderado, seguindo os cuidados e dicas do presente artigo, não deve ser demonizado e, a depender das decisões familiares, pode ser até necessário. O acompanhamento do desenvolvimento dos olhos e cuidados com a visão devem ser feitos por um oftalmologista. Agende sua consulta na OIE, clínica especializada em oftalmologia infantil e estrabismo.

Resumo: A coceira nos olhos é um sintoma comum de alergia e não costuma indicar um problema grave, mas, se esse sintoma persistir por dias ou se tornar recorrente, é importante buscar ajuda de um oftalmologista. Assim, é possível identificar a causa da coceira nos olhos, além de evitar machucar os olhos ao coçá-los com grande intensidade.

Alergias são as grandes causadoras de coceira nos olhos e geralmente vem acompanhada de espirros, congestão das vias respiratórias, coriza ou irritações na pele. As principais causas de alergias são poeiras, mofos e outros fungos, pólen ou pelos de animais. Em outros casos, além da coceira, os olhos ficam vermelhos, inchados, lacrimejando, com sensação de queimação ou secos. Esses sintomas podem aparecer também relacionados a outros problemas, como terçol, problemas com lentes de contato, síndrome do olho seco, inflamação no globo ocular ou nas pálpebras, conjuntivite, dermatite, herpes ou, simplesmente, fadiga ocular.

Principais alergias:

  • Poeiras
  • Mofo
  • Pólen
  • Pelos de animais
  • Fumaça

Outras causas:

  • Terçol
  • Lentes de contato
  • Olho seco
  • Inflamações
  • Conjuntivite
  • Fadiga ocular

O que fazer em caso de…

Alergias

Quando em crise alérgica, a pessoa que já tem diagnóstico de alergia costuma reconhecer rapidamente seus sintomas. A primeira coisa a se fazer é afastar-se do elemento ou ambiente desencadeador da alergia. Usar colírios que imitam a lagrima reduz o desconforto e alivia a irritação. Quando indicado pelo alergista, o uso do antialérgico de costume ajuda nos sintomas da alergia, dentre eles, a coceira nos olhos.

Síndrome do olho seco

A síndrome do olho seco é um distúrbio crônico que acontece em decorrência da deficiência na produção ou maior evaporação da lágrima. A lágrima lubrifica o globo ocular, e, na redução ou falta dessa lubrificação, os olhos ficam irritados. É aí que surge a coceira, vermelhidão, sensação de queimação, sensibilidade e até visão embaçada. Todos esses são sintomas da síndrome do olho seco.

A ceratoconjuntivite seca (olho seco) é frequente em pessoas idosas devido ao envelhecimento natural do corpo. Outros momentos em que a ceratoconjuntivite seca pode aparecer é na menopausa ou em casos de artrite reumatoide, síndrome de Sjogren, lúpus ou blefarite. Além disso, é frequente em pessoas que utilizam telas por muito tempo ou que trabalham em ambientes secos, com ar-condicionado. Pessoas que fazem uso de anticoncepcionais ou antialérgicos também podem apresentar a síndrome do olho seco.

Para melhorar a lubrificação ocular, é indicado que a pessoa tente piscar mais vezes durante o dia, evitando que os olhos fiquem muito secos.  Para o uso frequente de colírios ou lágrimas artificiais, siga as recomendações do seu oftalmologista.

Fadiga ocular

Ao passar muito tempo focando imagens e palavras em telas como celular, tablets, computadores e televisão, os músculos dos olhos fazem esforço em excesso, o que leva à fadiga ocular. A coceira nos olhos é um dos sintomas que aparece no quadro de fadiga ocular. Outros sintomas são astenopia (sensação de peso ou irritação nos olhos), dor de cabeça, aumento progressivo da sensibilidade à luz, além de sintomas sistêmicos, como dificuldade de concentração e cansaço generalizado.

Ao utilizar telas por longos períodos, faça pausas regulares, tentando descansar os olhos em cada uma delas. Experimente olhar para objetos que estejam a cerca de 6 metros distantes de você. Fique 40 segundos olhando para longe a cada 40 minutos. Além disso, o oftalmologista pode prescrever óculos especiais que filtram a luz azul emitida por aparelhos eletrônicos.

Terçol

O terçol é uma bolinha que surge numa glândula inflamada na pálpebra. Essa inflamação causa coceira, lacrimejamento excessivo, inchaço, vermelhidão e até dor. Cientificamente, o terçol é chamado hordéolo e acontece principalmente devido a infecção por bactéria, seborreia, acne ou blefarite crônica.

Normalmente, o terçol desaparece de 3 a 5 dias após o surgimento da bolinha, sem que seja necessário nenhum tratamento. Compressas mornas podem ajudar a aliviar os sintomas, principalmente o inchaço. Caso haja um agravamento dos sintomas ou não desapareça dentro desse período, deve-se consultar o oftalmologista. Nesses casos, será necessário um tratamento específico com pomadas ou colírios antibióticos ou anti-inflamatórios e apenas o médico oftalmologista poderá indicar o tratamento adequado.

Blefarite

Quando a pálpebra inflama em decorrência de alterações nas glândulas responsáveis por manter a umidade do olho, surgem sintomas como coceira, vermelhidão, crostas em volta do olho, inchaço das pálpebras e lacrimejamento. A inflamação e os sintomas podem aparecer de um dia para o outro, causando muito desconforto.

O tratamento da blefarite deve ser prescrito pelo oftalmologista. Compressas mornas e limpeza adequada ajudam a aliviar os sintomas. Quando a blefarite é recorrente, é possível que seja necessário tratar com antibiótico e anti-inflamatório.

Meibomite

A meibomite é uma inflamação na região da borda das pálpebras. Causa coceira, além de vermelhidão, inchaço e sensação de cisco no olho afetado. As glândulas de Meibônio produzem um óleo que evita a rápida evaporação das lágrimas e, quando inflamadas, geram esse desconforto que pode incomodar bastante.

A meibomite pode trazer ainda mais sintomas em pessoas que usam lentes de contato ou que ficam expostas a ambientes de baixa umidade ou com ar-condicionado. A meibomite acontece também nos quadros de alterações hormonais ou rosácea.

O tratamento deve ser feito com acompanhamento do médico oftalmologista, podendo envolver corticoides, antibióticos e anti-inflamatórios. Compressas mornas nas pálpebras também ajudam a aliviar os sintomas.

Lentes de contato

O uso de lentes de contato também pode causar coceira nos olhos, principalmente se há um quadro alérgico associado. Nesses casos, a limpeza adequada das lentes é fundamental para que não haja acúmulo de sujeira, o que pode aumentar o risco de contaminação por bactérias, vírus ou fungos, levando ao surgimento de inflamações ou infecções nos olhos. Sintomas como coceira, mas também vermelhidão, olhos secos e formação excessiva de remela podem indicar o problema.

Continuar usando lentes de contato em mau estado pode levar a problemas mais sérios, como úlcera de córnea e inflamação dos olhos.

O tratamento dessas inflamações ou infecções devem ser orientados pelo oftalmologista e variam de acordo com o tipo e gravidade dos achados. A higienização correta das lentes de contato deve ser feita com muita atenção, assim como respeitar os horários de uso e nunca dormir com as lentes. Deve-se interromper o uso das lentes e buscar o oftalmologista assim que surgirem os primeiros sintomas de que algo não vai bem. Quanto mais cedo iniciar o tratamento, maior a chance de sucesso.

Conjuntivite

Conjuntivite é a inflamação da membrana que reveste os olhos e as pálpebras e pode ser transmitida por vírus, bactérias ou fungos. Coceira, inchaço, dor, vermelhidão e excesso de remela são sintomas que podem indicar que os olhos foram infectados.

A conjuntivite é transmitida de pessoa para pessoa através do contato direto com secreções ou objetos contaminados, mas também pode surgir devido a alergias a ácaro, poeiras, pelos ou pólen.

O tratamento adequado é indicado em consulta oftalmológica, podendo ser desde colírios de lubrificação a pomadas e antibióticos. Para evitar o contágio, é indicado lavar as mãos com frequência e não coçar os olhos. Evite também compartilhar objetos pessoais como óculos e maquiagens.

Herpes ocular

Herpes ocular é uma infecção causada pelo vírus do herpes tipo 1 e pode atingir tanto um, como os dois olhos. Os sintomas podem ser semelhantes aos da conjuntivite, que foram descritos acima, mas pode se manifestar também com quadros de dor forte e perda visual.

Assim que surgem os primeiros sintomas, deve ser feita a avaliação com o oftalmologista para que o tratamento se inicie o quanto antes para evitar as complicações que podem levar à cegueira. O tratamento pode incluir pomadas e colírios antivirais, corticoides e antibióticos.

Dermatite periocular

A dermatite periocular é um distúrbio dermatológico que causa inflamação da pele ao redor dos olhos ou das pálpebras. Causa coceira, vermelhidão, inchaço e sensação de queimação no olho afetado.

Pode ser causada por alergia a produtos cosméticos, como maquiagens e cremes, mas também por alergia a poeira, ácaro, pelos, pólen ou até alimentos. A dermatite periocular é mais comum em pessoas que já possuem alguma dermatite, seja ela dermatite atópica, dermatite seborreica, rosácea ou psoríase.

Para o tratamento adequado, é necessário identificar a substância que causou a dermatite e suspender seu uso. Compressas frias também ajudam a aliviar o inchaço e a vermelhidão. O oftalmologista pode recomendar o uso de remédios específicos, como anti-inflamatórios e corticoides.

Na clínica OIE (Oftalmologia Infantil e Estrabismo) você encontra equipe especializada para o atendimento oftalmológico tanto de crianças, como de adultos. Agende uma consulta em nossa clínica.

Resumo: Ainda que pareça uma solução impossível, existe sim colírio para evitar a progressão do grau em casos de miopia. Porém, além de não representar cura da miopia, esse tratamento não funciona em qualquer momento da vida. Durante esse artigo, você vai entender o que é miopia e alta miopia, como acontece a progressão de grau, as consequências da alta miopia e conhecer o tratamento com colírio de atropina, indicado apenas para crianças.

O que é miopia?

Miopia é um problema considerado comum, que atrapalha a visão de longe. Em grande parte da população afetada, não é grave e não apresenta riscos, sendo o uso de óculos corretivos o principal tratamento. A miopia manifesta-se, em média, aos 7 anos de idade, quando o crescimento da criança pode estar acompanhado do alongamento dos olhos, e evolui, comumente, até os 17 anos de idade.

De maneira global, a incidência da miopia entre jovens e crianças vem crescendo substancialmente. Os novos hábitos de vida, em ambientes fechado e o uso intensivo de celulares e tablets, estão sendo relacionados a esse incremento. A explosão global da incidência de miopia e, consequentemente, da miopia patológica ou alta miopia, e de suas complicações, estimulou o avanço de estudos para o desenvolvimento de meios eficazes e seguros para controlar a taxa de progressão da miopia.

Alta miopia

A miopia é considerada alta miopia quando o grau chega a -5. A alta miopia está associada ao possível desenvolvimento de condições que ameaçam a visão, como a degeneração macular miópica ou maculopatia miópica, retinosquise, estafiloma posterior, glaucoma, descolamento de retina e catarata. Por essas razões a OMS (Organização Mundial de Saúde) incluiu a miopia no programa Iniciativa Global para a Eliminação da Cegueira Evitável.

Progressão de grau

A miopia costuma ocorrer entre os 7 e 10 anos de idade, e evolui até, em média, os 17 anos, quando estabiliza. Essa progressão pode levar a graus muito altos, tornando a pessoa dependente dos óculos para realizar qualquer atividade do seu dia a dia. Porém, a maior gravidade da progressão é a associação com doenças oculares graves, que podem aparecer ao longo da vida e ameaçam a saúde dos olhos, podendo levar à perda da visão, como vimos anteriormente neste artigo.

Portanto, é extremamente recomendado que crianças façam exames oftalmológicos de rotina e sejam acompanhadas por um oftalmologista infantil ou oftalmopediatra, mesmo sem queixas sobre a visão. É importante observar que crianças míopes enxergam bem de perto e podem ser excelentes alunos, o que retarda as queixas sobre a visão. Assim, o problema ficará evidente somente quando o grau já estiver elevado, dificultando o controle da progressão de grau através do tratamento com colírio.

O colírio de atropina

O colírio de atropina já faz parte do dia a dia dos consultórios oftalmológicos, mas com um proposito diferente do controle da evolução da miopia. Ele é usado, na proporção 1%, para dilatar a pupila e paralisar momentaneamente o mecanismo de focalização para a realização de exames. O colírio de atropina também é utilizado no tratamento da ambliopia, popularmente conhecida como “olho preguiçoso”.

Estudos comprovaram que a utilização da atropina em diluição 100 vezes menor que a utilizada para exames, ou seja, na concentração 0,01%, não dilata a pupila e nem interfere no mecanismo de focalização, mas pode controlar a progressão da miopia em crianças e adolescentes agindo na diminuição do alongamento ocular (comprimento axial).

O uso da atropina para o tratamento da evolução da miopia iniciou-se há mais de 50 anos e sua eficácia e segurança vem sendo comprovada através de complexos estudos e da redução da taxa anual da progressão de miopia, que diminuiu em mais de 70%.

Adultos podem fazer o tratamento com colírio?

O tratamento com colírio de atropina age controlando o comprimento axial do olho ainda em crescimento, diminuindo assim a progressão da miopia, porém não tem efeito em um olho desenvolvido e com miopia estabilizada, o que ocorre por volta dos 17 anos. Portanto, esse tratamento não funciona em adultos, sendo indicado para crianças e adolescentes que tenham miopia estabelecida ou fatores de risco para o seu desenvolvimento. O tratamento, após iniciado, pode seguir até a adolescência, quando a miopia comumente estabiliza.

O uso contínuo do colírio pode levar à cura da miopia?

O colírio de atropina retarda a progressão do grau da miopia, porém não reverte essa condição. Seu principal objetivo é diminuir a taxa de progressão do grau, evitando o aparecimento de doenças relacionadas à alta miopia como descolamento de retina, glaucoma e catarata, que podem levar à perda da visão.

O colírio de atropina está disponível em farmácias?

O tratamento com atropina deve ser prescrito pelo oftalmologista infantil ou oftalmopediatra. O médico fará a indicação do tratamento exclusivo para a necessidade de cada paciente. O medicamento é formulado em farmácias de manipulação capacitadas para a diluição dos ativos.

Para saber mais sobre tratamentos de miopia e outras doenças que acometem a visão, entre em contato com a clínica OIE (Oftalmologia Infantil e Estrabismo). Agende sua consulta com nossa equipe de oftalmopediatras especialistas tanto em oftalmologia infantil quanto em estrabismo.

Perguntas Frequentes sobre Miopia

O que é miopia e por que ela é comum em crianças?

A miopia é um erro refrativo que dificulta a visão de longe. Em crianças, o globo ocular ainda está em desenvolvimento, o que pode levar ao alongamento excessivo do olho e, consequentemente, à miopia. Fatores genéticos e ambientais, como o uso excessivo de telas e a falta de atividades ao ar livre, também contribuem para o desenvolvimento da miopia infantil.

Existe algum colírio que possa evitar o aumento do grau da miopia em crianças?

Sim, estudos recentes têm demonstrado que o colírio de atropina em baixa dose pode ser eficaz no controle da progressão da miopia em crianças. No entanto, é importante ressaltar que o colírio não cura a miopia, mas sim retarda seu avanço

Como o colírio de atropina age para controlar a miopia?

Acredita-se que o colírio de atropina atue relaxando o músculo ciliar, responsável pela acomodação visual, e estimulando a liberação de dopamina na retina, o que pode inibir o crescimento excessivo do globo ocular

O colírio de atropina é seguro para crianças?

O colírio de atropina em baixa dose é considerado seguro para uso infantil, mas pode causar alguns efeitos colaterais temporários, como dilatação da pupila, sensibilidade à luz e visão turva para perto. É fundamental que o uso do colírio seja acompanhado por um oftalmologista, que irá monitorar a resposta da criança ao tratamento e ajustar a dose, se necessário.

Qual a idade ideal para iniciar o tratamento com colírio de atropina?

O tratamento geralmente é indicado para crianças com progressão rápida da miopia, geralmente entre 6 e 12 anos. A decisão de iniciar o tratamento deve ser individualizada, levando em consideração a idade da criança, o grau da miopia e a velocidade de progressão

Por quanto tempo a criança precisa usar o colírio de atropina?

A duração do tratamento varia de acordo com a resposta individual de cada criança, mas geralmente é de 2 a 3 anos. O oftalmologista irá avaliar a necessidade de continuar o tratamento ou interrompê-lo, com base na estabilização da miopia.

O colírio de atropina é a única forma de controlar a miopia em crianças?

Não. Além do colírio de atropina, outras opções de tratamento podem ser consideradas, como o uso de lentes de contato especiais (ortoceratologia) e a adoção de hábitos saudáveis, como aumentar o tempo de atividades ao ar livre e reduzir o uso de telas

Quais os cuidados adicionais que os pais devem ter com crianças míopes?

Incentivar atividades ao ar livre: A exposição à luz natural ajuda a regular o crescimento do globo ocular.
Limitar o tempo de uso de telas: O uso excessivo de dispositivos eletrônicos pode aumentar o risco de miopia.
Garantir uma boa iluminação para leitura e estudo: A iluminação adequada evita o esforço visual excessivo.
Realizar consultas oftalmológicas regulares: O acompanhamento profissional é fundamental para monitorar a progressão da miopia e ajustar o tratamento, se necessário.

Onde posso encontrar mais informações sobre miopia em crianças e o tratamento com colírio de atropina?

Consulte um oftalmologista: O profissional poderá fornecer informações personalizadas e indicar o melhor tratamento para cada caso

Resumo: Os cuidados com os olhos e com a boa visão devem ser iniciados já nos primeiros meses de vida. Entenda o que é o estrabismo, quais seus tipos, quando ocorre, e suas principais causas. Saiba também como é diagnosticado, quais suas consequências e tratamentos mais eficazes, além de quando deve-se procurar ajuda especializada.

O que é estrabismo?

Estrabismo é um distúrbio que altera o alinhamento dos olhos fazendo com que cada olho aponte para uma direção diferente, e assim comprometendo o paralelismo entre os olhos. Esse distúrbio pode aparecer em qualquer fase da vida, desde bebês pequenos até idosos, e por diferentes razões. É importante realizar uma consulta com o oftalmologista especialista em estrabismo quando:

  • Percebe-se perda do alinhamento entre os olhos
  • Percebe-se visão dupla, ou seja, imagens duplicadas

Lembre-se: o estrabismo ocorre em cerca de 3% das crianças, e que se o tratamento não for precoce, pode haver alguma perda de visão.

Classificações do estrabismo

O estrabismo pode ser classificado em esotropia ou convergente, quando um ou os dois olhos apontam para dentro (para o nariz); exotropia ou divergente, quando um ou ambos os olhos se deslocam para fora e em hipertropia ou vertical, quando um ou os dois olhos apontam para cima ou para baixo.

É importante observar que esses desvios podem ser monoculares, quando ocorrem sempre no mesmo olho, ou alternantes, quando aparecem ora em um, ora em outro olho. Os desvios alternantes são relativamente mais funcionais que os monoculares pois a acuidade visual pode ser semelhante em ambos os olhos, já nos monoculares um olho apresenta visão normal e o outro (com desvio) pode apresentar perda progressiva da visão.

Há ainda os desvios intermitentes, quando ocorrem de vez em quando ou latentes, quando o olho fica desalinhado apenas em algumas situações. É frequente perceber o desalinhamento dos olhos principalmente em fotografias. Nos desvios latentes o alinhamento é corrigido pelo cérebro, mantendo um aparente alinhamento e permitindo a fusão das imagens que chegam ao sistema nervoso central, partindo de cada um dos olhos. Esses tipos de estrabismo podem não causar sintomas e passar despercebidos, sendo diagnosticados apenas pelo oftalmologista especialista em estrabismo.

Há ainda a classificação relativa ao ângulo do desvio. É chamado concomitante quando o ângulo de desvio é constante em todas as direções ou paralítico, caso o ângulo seja variável conforme a direção do olhar.

O estrabismo pode aparecer em qualquer fase da vida, desde bebês até idosos, mas vale ressaltar que, até completar 3 meses o bebê ainda está aprendendo a controlar o movimento dos olhos. Essa falta de controle não caracteriza disfunção ou estrabismo.

Sobre os tipos de estrabismo

  • Convergente: um olho fixa o objeto (fixador) e o outro (adelfo) desvia para dentro
  • Divergente: um olho é fixador e o adelfo aponta para fora
  • Vertical: a pessoa vê duas imagens de um mesmo objeto, um “em cima” do outro. É comum que essa pessoa incline a cabeça para um dos lados (torcicolo )tentando evitar a visão dupla (diplopia)
  • Paralitico: é um desvio mais frequentemente adquirido. Costuma ser maior quando a pessoa olha para o lado do musculo paralisado e menor quando olha na direção contrária.
  • Acomodativo ou refrativo: costuma ocorrer por volta dos dois a três anos de idade como consequência de graus altos de hipermetropia. Ao corrigir a refração (grau dos óculos), o estrabismo pode desaparecer.
  • Intermitente: os olhos desalinham momentaneamente em decorrência da labilidade muscular desencadeada, por exemplo, pelo cansaço, distração, estimulação solar, aumento da temperatura corporal ou alterações emocionais
  • Pseudo-estrabismo ou falso estrabismo: é a falsa impressão de desvio ocular devido a existência de uma prega de pele no canto interno dos olhos (epicanto)
  • Latente: manifesta-se quando há obstrução da visão de um dos olhos.
  • Congênito: quando aparece desde o nascimento ou nos primeiros meses de vida. As causas podem ser desconhecidas.

Causas do Estrabismo

Nervos cranianos conectados ao sistema nervoso central são os responsáveis por controlar os seis músculos que comandam o movimento de cada um dos olhos. A ação equilibrada e sincronizada desses músculos garante que os olhos permaneçam alinhados.

Entretanto, alguns fatores podem comprometer o funcionamento normal de um ou mais dos integrantes desse sistema, como por exemplo:

  • Dificuldade motora
  • Grau elevado de hipermetropia (o que obriga a aproximação forçada dos olhos para tentar compensar a dificuldade de visão (esotropia acomodativa)
  • Baixa visão em um dos olhos
  • Doenças neurológicas como AVC (derrame) ou traumas cerebrais
  • Condições genéticas como a síndrome de Down
  • Problemas oculares como a catarata congênita
  • Doenças infecciosas como a meningite ou encefalite
  • Problemas na tireoide
  • Diabetes
  • Hereditariedade

Sintomas do estrabismo

Os sintomas do estrabismo não são iguais em todas as idades. Quando a alteração se manifesta nos primeiros anos de vida, ainda não há referência ao principal sintoma, que é a diplopia (visão dupla). As crianças desenvolvem um mecanismo de supressão e apagam a imagem formada pelo olho que sofreu o desvio. Esse mecanismo tem uma grave consequência, que é o não desenvolvimento da região do cérebro responsável pela visão desse olho e, por isso, pode levar a perda visual irreversível. Esse problema é chamado de ambliopia e é frequente em crianças que não foram submetidas a exames de visão de rotina com oftalmologistas infantis (oftalmopediatras) ou oftalmologistas especialistas em estrabismo. Outro sintoma observado em crianças é a postura anômala, movimentação corporal descoordenada, e apertar ou cobrir um dos olhos.

O estrabismo infantil está relacionado à falta de controle muscular, e não com a força muscular.

Diferente das crianças menores, a diplopia é uma queixa frequente em crianças maiores e adultos. Pode ser acompanhada de dor de cabeça, torcicolo e uma inclinação característica da cabeça que a pessoa estrábica faz na tentativa de enxergar melhor.

Diagnóstico para estrabismo

Quando a pessoa busca o oftalmologista, um dos testes fundamentais que é realizado é o teste do reflexo de luz na córnea. Ele avalia se o foco de luz está centralizado nas duas córneas e é essencial para diagnosticar o estrabismo. Outros exames também são necessários, como os de acuidade visual, de fundo de olho, de oclusão e movimento ocular. Já para avaliar o tamanho do desvio é realizado o covertest. Todos eles são úteis para avaliar a saúde normal dos olhos ou para a confirmação do diagnóstico de estrabismo, além de verificar se o aparente desvio não está sendo provocado por um falso estrabismo. Isso pode acontecer quando há uma alteração anatômica frequente causada pela base do nariz mais larga associada a uma prega de pele que recobre a parte branca dos olhos (esclera), dando a falsa impressão de estrabismo, quando, de fato, os olhos estão bem alinhados.

Estrabismo tem cura?

Na grande maioria dos casos adequadamente tratados, o estrabismo tem cura.

A pergunta “estrabismo tem cura?” é frequente nos consultórios de oftalmologia. A resposta, no entanto, não é tão simples quanto um “sim” ou “não”. O estrabismo pode ser tratado e, em muitos casos, corrigido com sucesso, mas a definição de “cura” depende do tipo e da gravidade do estrabismo, da idade do paciente e da resposta ao tratamento.

Em crianças pequenas, com diagnóstico e tratamento precoces, as chances de correção completa do desalinhamento ocular e recuperação da visão binocular são maiores. O tratamento pode envolver o uso de óculos, tampão ocular, toxina botulínica ou cirurgia de estrabismo. Em alguns casos, a combinação de diferentes abordagens terapêuticas é necessária.

Já em adultos, o tratamento do estrabismo visa principalmente melhorar o alinhamento ocular e reduzir os sintomas, como a visão dupla. A “cura” completa, no sentido de restaurar a visão binocular perfeita, pode ser mais difícil de alcançar em adultos, dependendo da causa e da duração do estrabismo.

É importante destacar que o estrabismo não desaparece sozinho. Ignorar o problema pode levar a complicações como ambliopia (olho preguiçoso) e perda permanente de visão. Por isso, o diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais.

Estrabismo em Adultos

O estrabismo, embora frequentemente associado à infância, também pode afetar adultos. Ele pode persistir desde a infância, surgir como consequência de uma condição preexistente ou ser adquirido devido a outras doenças ou lesões. A manifestação mais comum do estrabismo em adultos é a visão dupla (diplopia), um sintoma que impacta significativamente a qualidade de vida, afetando a leitura, a condução e outras atividades diárias.

Causas do Estrabismo em Adultos

  • Trauma ocular ou craniano: Lesões diretas nos olhos ou na região da cabeça podem danificar os músculos oculares ou os nervos que controlam sua movimentação, resultando em desalinhamento.
  • Baixa visão prolongada em um dos olhos: Quando um olho apresenta baixa visão por um período prolongado, o cérebro pode começar a suprimir a imagem desse olho, levando ao desvio. Condições como catarata, degeneração macular e retinopatia diabética podem causar baixa visão e contribuir para o estrabismo.
  • Cirurgias oculares, faciais ou neurológicas: Intervenções cirúrgicas na região dos olhos, face ou cérebro podem, em alguns casos, afetar os músculos oculares ou os nervos responsáveis por seu controle, desencadeando o estrabismo.
  • Doenças crônicas: Condições como diabetes mellitus e hipertensão arterial podem danificar os vasos sanguíneos que irrigam os nervos que controlam os músculos oculares, aumentando o risco de estrabismo. A retinopatia diabética, por exemplo, pode levar à perda de visão e consequentemente ao estrabismo.
  • Doenças neuromusculares: Miastenia gravis, esclerose múltipla e outras doenças neuromusculares podem afetar a transmissão nervosa para os músculos oculares, causando estrabismo.
  • Alterações na tireoide: A doença de Graves, uma condição autoimune que afeta a tireoide, pode causar inflamação e inchaço dos músculos oculares, levando ao estrabismo.
  • Acidentes vasculares cerebrais (AVCs): AVCs podem danificar áreas do cérebro responsáveis pelo controle dos movimentos oculares, resultando em estrabismo

Tratamento estrabismo :

O primeiro passo do tratamento é corrigir as causas que possam estar contribuindo para o aparecimento do desvio. Os resultados aparecerão mais rapidamente se o tratamento for iniciado precocemente. Portanto, procurar o oftalmologista infantil, oftalmopediatra ou especialista em estrabismo assim que perceber anormalidades pode garantir melhores resultados. Com o objetivo de corrigir os problemas visuais, são aplicadas medidas terapêuticas como a aplicação de colírios, uso de óculos, exercícios para o fortalecimento dos músculos oculares, uso de tampões para estimular o olho com deficiência e aplicação de medicação nos músculos oculares, como a toxina botulínica.

Quando o desvio se mantém mesmo após o tratamento das causas, a correção pode ser feita através da cirurgia de estrabismo. O tamanho do desvio é determinante para o médico avaliar se será necessário operar os músculos de um ou ambos os olhos. Em alguns casos, é indicada a aplicação de toxina botulínica (botox) como alternativa ao procedimento cirúrgico.

Tipos de Tratamento para estrabismo e suas Eficácias:

  • Óculos: Eficazes na correção de erros refrativos que contribuem para o estrabismo. Em alguns casos, os óculos podem ser suficientes para corrigir o desalinhamento ocular, principalmente em crianças com hipermetropia.
  • Tampão Ocular: O tampão é usado para tratar a ambliopia, fortalecendo o olho mais fraco. Não corrige diretamente o estrabismo, mas melhora a visão binocular.
  • Toxina Botulínica: As injeções de toxina botulínica podem relaxar os músculos oculares, melhorando temporariamente o alinhamento dos olhos. Não é uma solução definitiva, mas pode ser útil em alguns casos, principalmente em adultos ou como tratamento complementar à cirurgia.
  • Cirurgia: A cirurgia de estrabismo é um procedimento eficaz para corrigir o desalinhamento ocular. Na maioria dos casos, a cirurgia proporciona uma melhora significativa no alinhamento e na visão binocular. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário realizar mais de uma cirurgia ou combinar a cirurgia com outros tratamentos.
  • Terapia visual: Exercícios oculares podem ajudar a melhorar a coordenação e a visão binocular.
  • Óculos com prismas: Prismas são lentes especiais que desviam a luz, ajudando a alinhar as imagens e reduzir a visão dupla.

Risco cirúrgico

Como qualquer cirurgia, a cirurgia de estrabismo tem riscos. O principal deles é o estrabismo residual, quando, após a cirurgia, o olho apresenta algum desvio.

De forma geral, as taxas de sucesso da cirurgia são altas. Oftalmologistas especialistas em cirurgia de estrabismo são os profissionais qualificados para realizar esse tipo de procedimento.

Perguntas Frequentes

Como o estrabismo é diagnosticado?

O diagnóstico é feito por um oftalmologista através de um exame oftalmológico completo, que inclui: Teste do reflexo corneano (teste do olhinho), Teste de cobertura, Teste de Hirschberg, Avaliação da acuidade visual, Exame de fundo de olho,

Quais são os tratamentos para estrabismo?

Tampão ocular, Toxina botulínica, Cirurgia de estrabismo, Terapia visual (ortóptica), Prismas

A cirurgia de estrabismo é segura?

Sim, a cirurgia é geralmente segura, mas como qualquer procedimento cirúrgico, envolve riscos potenciais, como infecção, sangramento e visão dupla persistente. Complicações graves são raras.

O estrabismo pode voltar após a cirurgia?

Em alguns casos, o estrabismo pode retornar após a cirurgia, especialmente se o desalinhamento for muito grande ou se houver alguma condição médica subjacente

O estrabismo pode afetar a autoestima da criança?

Sim, o estrabismo pode causar constrangimento e afetar a autoestima, principalmente em crianças maiores. O tratamento pode ajudar a melhorar a aparência e a confiança da criança.

Quando devo procurar um oftalmologista?

Se você notar qualquer sinal de estrabismo em seu filho, como desalinhamento dos olhos, inclinação da cabeça para enxergar ou visão dupla, procure um oftalmologista o mais breve possível. A detecção e o tratamento precoces são essenciais para o melhor resultado visual.

Atenção!

  • Não é verdade que qualquer tipo de estrabismo desaparece com o crescimento da criança. Assim que notada qualquer alteração nos olhos, a criança deve ser levada a um oftalmologista infantil.
  • O estrabismo pode ser tratado em qualquer idade, porém é importante observar que, quanto antes o tratamento for iniciado, mais rápido e melhores serão os resultados. Outro fator essencial é seguir o tratamento com rigor. Estrabismo não tratado pode ocasionar a perda visual do olho com desvio.

Dra Iara Debert atende na Clinica OIE.

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Resumo: A visão desempenha um papel crucial no desenvolvimento e aprendizado da criança. Neste guia completo, a OIE, clínica especializada em oftalmologia infantil e estrabismo, aborda a importância dos cuidados com a visão desde a infância. Entenda os principais problemas oculares que podem afetar as crianças, as opções de tratamento disponíveis e descubra como o oftalmologista infantil, profissional especializado no cuidado dos olhos das crianças, pode ajudar a proteger a saúde ocular do seu filho, visando um futuro com olhos saudáveis.


O Papel Fundamental do Oftalmologista Infantil:

A saúde ocular do seu filho requer o profissional certo. Enquanto um oftalmologista geral cuida da saúde ocular de pessoas de todas as idades, o oftalmologista infantil é especializado no cuidado dos olhos de bebês, crianças e adolescentes

Diferenças entre Oftalmologista e Oftalmologista Infantil:

  • Formação especializada: O oftalmologista infantil possui formação adicional em oftalmopediatria ou oftalmologia pediátrica, o que o capacita a lidar com as particularidades do desenvolvimento ocular das crianças e as doenças oculares específicas dessa faixa etária
  • Abordagem adaptada às crianças: O oftalmologista infantil está preparado para realizar exames de forma lúdica e paciente, criando um ambiente confortável para a criança e facilitando o diagnóstico e o tratamento.
  • Abordagem adaptada às crianças: O oftalmologista infantil está preparado para realizar exames de forma lúdica e paciente, criando um ambiente confortável para a criança e facilitando o diagnóstico e o tratamento.
  • Conhecimento aprofundado das doenças oculares infantis: O oftalmologista infantil possui conhecimento especializado sobre as condições oculares que afetam as crianças, desde erros de refração até doenças oculares complexas.

Para que serve o Oftalmologista Infantil?

O oftalmologista infantil é responsável por:

  • Realizar exames oftalmológicos completos em crianças: Avaliar a saúde ocular, detectar problemas de visão e diagnosticar doenças oculares.
  • Prescrever óculos e lentes de contato: Lentes de grau corrigem erros de refração como miopia, hipermetropia e astigmatismo.
  • Tratar estrabismo: Com óculos prismáticos, exercícios ortópticos, injeção de toxina botulínica ou cirurgia.
  • Tratar ambliopia: Com tampão ocular, penalização óptica ou com colírios
  • Tratar conjuntivite, terçol, alergia ocular, obstrução de via lacrimal e outras condições oculares: Com colírios, medicamentos e outras terapias.
  • Realizar cirurgias oculares pediátricas: Para casos complexos
  • Acompanhar o desenvolvimento ocular da criança: Garantir que a visão esteja se desenvolvendo adequadamente e detectar precocemente quaisquer problemas.

Qual a Idade Certa para Levar o Filho ao Oftalmologista Infantil?

Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) recomenda que os recém-nascidos sejam submetidos ao teste do reflexo vermelho (ou teste do olhinho) e inspeção dos olhos e anexos pelo pediatra já nas primeiras 72 horas de vida ou antes da alta da maternidade. O teste do olhinho deve ser repetido durante as consultas pediátricas pelo menos 3 vezes ao ano durante os primeiros 3 anos de vida da criança.

A  SBOP recomenda o primeiro exame oftalmológico completo com o oftalmologista infantil ou oftalmopediatra entre os 6 e 12 meses de vida. Até os 36 meses de idade, os marcos visuais, função visual apropriada para a idade, fixação e alinhamento ocular para avaliação de estrabismo infantil também devem ser avaliados pelo pediatra, médico de família, oftalmologista infantil ou oftalmopediatra Além disso, pelo menos um exame oftalmológico completo deve ser realizado pelo oftalmologista infantil ou oftalmopediatra entre 3 e 5 anos de idade. O exame realizado pelo oftalmologista infantil ou oftalmopediatra deve conter pelo menos inspeção dos olhos e anexos, avaliação da função visual com testes apropriados de acordo com a a idade da criança, exame da motilidade ocular e alinhamento dos olhos para avaliação de estrabismo, exame de refração (verificação de grau) e avaliação do fundo de olho com dilatação da pupila.

Importante lembrar que mesmo que a criança não apresente sinais de problemas de visão, o acompanhamento regular com o oftalmologista infantil é essencial para prevenir e detectar precocemente quaisquer alterações.

Como é Feita uma Consulta com o Oftalmologista Infantil?

A consulta com o oftalmologista infantil geralmente envolve:

  • Anamnese: O médico irá perguntar sobre o histórico de saúde da criança, histórico familiar de problemas oculares e quaisquer sintomas que a criança esteja apresentando
  • Exame da visão: Avaliação da acuidade visual, da capacidade de focalizar objetos próximos e distantes, e da visão binocular
  • Exame externo dos olhos: Avaliação da estrutura externa dos olhos, incluindo pálpebras, córnea, íris e pupila
  • Exame da motilidade ocular para avaliar estrabismo
  • Teste da visão de cores, com estratégia de avaliação diferentes, de acordo com a idade da criança
  • Exame do fundo de olho ou mapeamento de retina: Avaliação da retina, do nervo óptico e dos vasos sanguíneos
  • Outros exames: Dependendo da necessidade, o médico pode solicitar exames adicionais para complementar a avaliação do oftalmologista infantil, como exames de imagem e avaliação detalhada das vias visuais

Cuidando da Visão desde o Início:

Os olhos são janelas para o mundo, permitindo que as crianças explorem, aprendam e interajam com o ambiente ao seu redor. A visão é essencial para o desenvolvimento cognitivo, motor e social da criança. Por isso, cuidar da saúde ocular desde a infância é fundamental.

Principais Problemas Oculares em Crianças:

  • Erros de Refração: Miopia, hipermetropia e astigmatismo são condições comuns que afetam a forma como a luz entra no olho, causando visão embaçada. A detecção precoce e a correção com óculos ou lentes de contato são essenciais para evitar problemas de aprendizado e desenvolvimento
  • Estrabismo: Conhecido como “olho torto”, ocorre quando os olhos não estão alinhados corretamente. O estrabismo pode afetar a visão binocular e causar ambliopia, por isso, o diagnóstico e tratamento precoces são cruciais
  • Conjuntivite: É uma inflamação da conjuntiva, membrana que recobre a parte branca do olho. Pode ser causada por vírus, bactérias ou alergias. O tratamento depende da causa e pode incluir colírios, compressas e medicamentos
  • Obstrução do Canal Lacrimal: Causa lacrimejamento excessivo e remela. Pode ser resolvido com massagem, colírios ou, em alguns casos, uma pequena cirurgia
  • Doenças Oculares Congênitas: Catarata congênita e glaucoma congênito são exemplos de problemas presentes desde o nascimento. O diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para preservar a visão.
  • Doenças Oculares Congênitas: Catarata congênita e glaucoma congênito são exemplos de problemas presentes desde o nascimento. O diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para preservar a visão.

Sinais de Alerta que os Pais Devem Observar:

  • Apertar os olhos para enxergar.
  • Aproximar-se muito da TV ou livros.
  • Inclinar a cabeça para enxergar
  • Dores de cabeça frequentes.
  • Lacrimejamento excessivo
  • Sensibilidade à luz
  • Olhos vermelhos ou inchados
  • Desvio de um ou ambos os olhos
  • Dificuldade de aprendizado ou atraso no desenvolvimento

A Importância do Exame Oftalmológico Infantil:

O exame oftalmológico infantil com o oftalmopediatra ou oftalmologista infantil permite detectar precocemente problemas de visão e iniciar o tratamento adequado, evitando complicações e garantindo o desenvolvimento saudável da criança.

Tratamentos e Soluções Oferecidos pela OIE:

A OIE oferece uma ampla gama de tratamentos e soluções para problemas oculares em crianças, incluindo:

  • Exame Oftalmológico Completo: Realizado por oftalmologistas pediátricos  experientes, treinados nos melhores centros nacionais e internacionais para avaliação especializada de problemas oculares infantis.
  • Prescrição de Óculos e Lentes de Contato: Correção de erros de refração
  • Tratamento de Estrabismo: Incluindo terapia visual, óculos prismáticos, injeção de toxina botulínica e cirurgia para correção de estrabismo
  • Tratamento de Ambliopia: Com tampão ocular, penalização óptica e por colírio e terapia visual
  • Tratamento de Conjuntivite e Outras Condições: Com colírios, medicamentos e outras terapias.
  • Cirurgia Ocular Pediátrica: Para casos mais complexos

OIE: Cuidado Especializado para a Visão do Seu Filho:

A OIE oferece um ambiente acolhedor e atendimento personalizado, garantindo o bem-estar da criança e de seus familiares e acompanhantes durante a consulta e ao longo de todo tratamento. Com uma equipe de oftalmologistas pediátricos altamente qualificados e tecnologia de ponta, a OIE está preparada para cuidar da saúde ocular do seu filho em todas as fases do desenvolvimento, desde o nascimento até a adolescência.

Agende uma consulta na OIE e proporcione ao seu filho o cuidado especializado que ele merece!

A saúde ocular dos bebês é fundamental para garantir um desenvolvimento
visual saudável e detectar precocemente quaisquer problemas que possam
afetar a visão a longo prazo. A seguir, abordaremos a importância de levar
bebês ao oftalmologista pediátrico e o que esperar durante uma consulta
oftalmológica para bebês.

Qual a Importância das Consultas Oftalmológicas para Bebês

  1. Desenvolvimento Visual: As consultas oftalmológicas precoces podem
    ajudar a monitorar o desenvolvimento visual do bebê e identificar
    problemas oculares que podem afetar a visão.
  2. Detecção Precoce de Problemas: Muitos problemas oculares, como
    ambliopia, estrabismo e erros refrativos, podem ser tratados com sucesso
    se detectados precocemente.
  3. Prevenção de Complicações: A detecção precoce e o tratamento
    adequado de problemas oculares em bebês podem prevenir complicações
    visuais futuras e promover um desenvolvimento visual saudável.

O Que Esperar Durante uma Consulta Oftalmológica para Bebês?

  1. Exame do Fundo de Olho: O oftalmologista infantil examinará a retina e o
    fundo do olho do bebê para detectar quaisquer anormalidades.
  2. Testes de Visão: Embora bebês não possam ler letras ou falar as figuras de
    uma tabela, o oftalmologista infantil pode realizar testes de visão
    específicos para a idade do bebê.
  3. Avaliação do Alinhamento dos Olhos: O oftalmologista infantil verificará
    o alinhamento dos olhos do bebê para detectar sinais de estrabismo ou
    outros problemas da simetria entre os olhos.
  4. Avaliação de Problemas Oculares: O oftalmologista infantil examinará os
    olhos do bebê em busca de sinais de problemas oculares, como catarata
    congênita, glaucoma congênito ou malformações oculares.

Conclusão:

Levar bebês ao oftalmopediatra para consultas regulares é importante para
garantir um desenvolvimento visual saudável e detectar precocemente
quaisquer problemas oculares que possam afetar a visão a longo prazo.
Consulte um oftalmologista infantil para avaliar os olhinhos do seu bebê.

A saúde ocular é crucial para o desenvolvimento infantil, pois a visão
desempenha um papel fundamental no aprendizado e na interação com o
mundo ao redor. No entanto, as crianças podem enfrentar uma variedade de
problemas oftalmológicos que podem afetar sua qualidade de vida e
desenvolvimento. Neste artigo, exploraremos alguns dos principais
problemas oftalmológicos que afetam as crianças, destacando suas causas,
sintomas e opções de tratamento.

Ambliopia (Olho Preguiçoso): Um Desafio na Infância

A ambliopia é uma das principais causas de deficiência visual em crianças e
ocorre quando um olho não desenvolve a visão normal durante a infância.
Discutiremos as causas que podem estar por trás da ambliopia, incluindo
estrabismo e diferença de grau entre os olhos, e abordaremos os sinais e
sintomas que os pais devem estar atentos. Além disso, destacaremos a
importância do diagnóstico precoce e das opções de tratamento, como óculos
e tampão ocular.

Erro de Refração: Um Obstáculo Comum na Visão Infantil

Erros de refração, como miopia, hipermetropia e astigmatismo, são comuns
em crianças e podem afetar significativamente sua qualidade de vida e seu
desempenho na escola. Exploraremos os sintomas que podem indicar
problemas de refração em crianças, como dores de cabeça, cansaço nos olhos,
e dificuldade de concentração. Além disso, discutiremos opções de
tratamento, como óculos, lentes de contato e cirurgia refrativa em casos
selecionados.

Estrabismo: Desalinhamento dos Olhos em Desenvolvimento

O estrabismo, caracterizado pelo desalinhamento dos olhos, é uma condição
que pode afetar crianças de todas as idades. Abordaremos as causas
subjacentes, incluindo problemas musculares e genéticos, e discutiremos os
impactos físicos e psicossociais do estrabismo na infância. Além disso,
exploraremos as opções de tratamento disponíveis, incluindo terapia com
prismas e cirurgia corretiva, destacando a importância da intervenção
precoce.

Conjuntivite Infantil: Infecções Oculares Comuns na Infância

A conjuntivite, uma inflamação da membrana transparente que cobre a parte
branca do olho e a parte interna das pálpebras, é uma infecção ocular comum
em crianças. Abordaremos os diferentes tipos de conjuntivite, incluindo viral,
bacteriana e alérgica, e discutiremos os sintomas característicos, como
vermelhidão, coceira e secreção ocular. Além disso, forneceremos informações
sobre medidas preventivas e opções de tratamento, incluindo colírios e
compressas frias.

Retinopatia da Prematuridade: Um Desafio na Neonatologia

A retinopatia da prematuridade é uma condição oftalmológica grave que
afeta bebês prematuros e pode levar à cegueira se não for tratada
adequadamente. Exploraremos os fatores de risco associados, incluindo baixo
peso ao nascer e tempo de gestação reduzido, e discutiremos os sinais e
sintomas que exigem avaliação oftalmológica urgente. Além disso,
destacaremos as opções de tratamento, como laser e cirurgia, e a importância
do acompanhamento oftalmológico contínuo.

Conclusão:

Os problemas oftalmológicos em crianças podem ter um impacto significativo
em seu desenvolvimento e qualidade de vida. É fundamental que os pais
estejam atentos aos sinais e sintomas que possam indicar problemas visuais e
busquem avaliação oftalmológica especializada quando necessário. Com
diagnóstico precoce e intervenção adequada, muitos problemas
oftalmológicos em crianças podem ser tratados com sucesso, proporcionando
um futuro visual saudável e promissor.

O que é o teste do olhinho?

O teste do olhinho, também conhecido como teste do reflexo vermelho, é um
procedimento simples e indolor realizado em recém-nascidos para avaliar a
saúde ocular. Este teste é fundamental para identificar precocemente
problemas oculares que possam afetar o desenvolvimento visual do bebê.

Como é Feito o Teste do Olhinho?

Durante o teste do olhinho, o médico pediatra ou o oftalmologista infantil
utilizará um oftalmoscópio ou uma lanterna especial para iluminar os olhos
do bebê em um ambiente escuro. O equipamento emite uma luz suave que é
refletida pelas estruturas internas dos olhos, incluindo a retina. Quando essa
luz é refletida de volta para o oftalmoscópio, cria-se uma reflexão vermelha
característica, que é observada pelo médico.


Como Avaliar o Teste do Reflexo Vermelho?


A presença do reflexo vermelho indica que as estruturas oculares, como a
córnea, o cristalino e a retina, estão transparentes e saudáveis. Se o reflexo
vermelho não for observado em um ou ambos os olhos, isso pode indicar a
presença de condições oculares, como catarata congênita, glaucoma ou
outras doenças oculares graves.


Qual a Importância do Teste do Olhinho?


O teste do olhinho é essencial para identificar precocemente problemas
oculares que podem afetar o desenvolvimento visual do bebê. Detectar e
tratar essas condições o mais cedo possível pode prevenir complicações
futuras, como ambliopia (olho preguiçoso) e deficiência visual permanente.


Quando Realizar o Teste do Olhinho?


O teste do olhinho deve ser realizado preferencialmente nas primeiras 48
horas de vida do bebê, ainda na maternidade ou na primeira consulta
pediátrica. No entanto, mesmo que o teste não tenha sido realizado logo
após o nascimento, é importante que seja feito o mais rápido possível para
garantir uma avaliação precoce da saúde ocular do bebê.


Conclusão:


O teste do olhinho é um procedimento simples e indolor que permite avaliar
a saúde ocular do recém-nascido. Sua realização precoce é fundamental para
identificar precocemente problemas oculares e garantir um desenvolvimento
visual saudável para o bebê.