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Portal sobre Oftalmologia Infantil e Estrabismo

Neste portal você encontrará, informações sobre causas, consequências e tratamentos.   Relacionado a saúde ocular. Todo feitos por um referência nacional em oftalmologia infantil e estrabismo.

A oftalmologista infantil Dra. Iara Debert

Nossos últimos artigos

Oftalmologia Infantil

Estrabismo

São Paulo, apesar de ser uma metrópole vibrante e cheia de atrações, pode apresentar desafios para pessoas com deficiência visual. Mas não se preocupe! A capital paulista vem se tornando cada vez mais inclusiva, oferecendo opções de lazer acessível para que crianças com baixa visão ou cegueira também possam desfrutar de momentos inesquecíveis.

Pensando nisso, elaboramos este guia completo com dicas de lugares incríveis em São Paulo que proporcionam experiências sensoriais, culturais e divertidas para crianças com deficiência visual, garantindo a inclusão e a alegria de toda a família. 

Parques Sensoriais: Explore a Natureza com os Sentidos

Nada melhor do que um dia ao ar livre para estimular os sentidos e a conexão com a natureza! Confira opções de parques em SP que oferecem acessibilidade para crianças com deficiência visual:

  • Jardim Sensorial do Parque Ibirapuera: Um dos cartões-postais de São Paulo, o Parque Ibirapuera abriga um jardim sensorial especialmente projetado para pessoas com deficiência visual. Com plantas de diversas texturas, aromas e sons, o espaço proporciona uma experiência única de descoberta e interação com o meio ambiente. O parque também conta com outros recursos de acessibilidade, como piso tátil e placas em braille, para que todos possam aproveitar o passeio com segurança e autonomia.
  • Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n – Vila Mariana, São Paulo – SP
  • Contato: (11) 5574-5045 | [site oficial do Parque Ibirapuera]
  • Dicas de Acessibilidade: Rampa de acesso ao jardim sensorial, banheiros adaptados, guia com audiodescrição (agendamento prévio recomendado).

Parque da Água Branca: Localizado na Zona Oeste de SP, o Parque da Água Branca oferece um refúgio verde em meio à agitação da cidade. Além de áreas verdes, o parque possui um lago com pedalinhos adaptados para pessoas com deficiência, uma trilha ecológica com piso tátil e corrimão, ideal para caminhadas seguras, e outras atrações como aquário e playground acessível.

  • Endereço: Av. Francisco Matarazzo, 455 – Água Branca, São Paulo – SP
  • Contato: (11) 3875-2095 | [site oficial do Parque da Água Branca]
  • Dicas de Acessibilidade: Estacionamento com vagas reservadas para deficientes, rampas de acesso em todas as áreas do parque, banheiros adaptados.

 Mergulhe na Cultura: Museus Inclusivos em SP

A arte e a cultura se tornam ainda mais inclusivas em museus que investem em recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência visual:

Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP): Referência internacional em arte, o MASP oferece aos visitantes com deficiência visual visitas mediadas com audiodescrição, que descrevem as obras de forma detalhada e envolvente. O museu também disponibiliza materiais táteis para apreciação sensorial e promove programas educativos específicos para esse público.

  • Endereço: Av. Paulista, 1578 – Bela Vista, São Paulo – SP
  • Contato: (11) 3149-5959 | [site oficial do MASP]
  • Dicas de Acessibilidade: Elevadores para acesso aos andares, rampas de acesso nas áreas internas, banheiros adaptados em todos os pavimentos, audioguias disponíveis para empréstimo gratuito.

Pinacoteca de São Paulo: Com um acervo que percorre a história da arte brasileira, a Pinacoteca realiza visitas guiadas com audiodescrição, proporcionando uma experiência completa e inclusiva. Além disso, o museu disponibiliza maquetes táteis de algumas obras e informações em braille, garantindo que pessoas com deficiência visual tenham acesso à história e aos detalhes de cada peça.

  • Endereço: Praça da Luz, 2 – Luz, São Paulo – SP
  • Contato: (11) 3324-1000 | [site oficial da Pinacoteca de São Paulo]
  • Dicas de Acessibilidade: Elevadores para acesso aos andares, rampas de acesso, banheiros adaptados, mapas táteis na recepção.

Museu Catavento Cultural e Educacional: Com foco em ciência e tecnologia, o Museu Catavento é um espaço interativo e divertido para todas as idades. Para crianças com deficiência visual, o museu oferece audiodescrição em diversas atrações, maquetes táteis, simuladores adaptados e jogos sensoriais, garantindo que a experiência de aprendizado seja completa e acessível a todos.

  • Endereço: Av. Mercúrio, s/n – Parque Dom Pedro II, São Paulo – SP
  • Contato: (11) 3315-0051 | [site oficial do Museu Catavento]
  • Dicas de Acessibilidade: Elevadores para acesso aos andares, rampas de acesso em todas as áreas, banheiros adaptados.

Diversão em Cena: Teatros e Cinemas Acessíveis

A magia do teatro e do cinema também pode ser apreciada por pessoas com deficiência visual em espaços adaptados:

SESC SP: As unidades do SESC (Serviço Social do Comércio) em São Paulo se destacam por promover a inclusão em suas atividades culturais. Diversas unidades oferecem programação acessível para pessoas com deficiência visual, incluindo peças de teatro com audiodescrição, filmes com legendas descritivas e libras, e shows musicais com recursos sensoriais. Consulte a programação da unidade mais próxima e aproveite!

Itaú Cultural: Com o objetivo de democratizar o acesso à cultura, o Itaú Cultural oferece programação cultural diversa e gratuita, com opções acessíveis para pessoas com deficiência visual. O espaço promove peças de teatro, filmes, exposições e oficinas com recursos como audiodescrição, libras e materiais táteis.

  • Endereço: Av. Paulista, 149 – Bela Vista, São Paulo – SP
  • Contato: (11) 2168-1776 | [site oficial do Itaú Cultural]
  • Dicas de Acessibilidade: Elevadores para acesso aos andares, rampas de acesso, banheiros adaptados, acentos preferenciais.

nformações Essenciais para um Passeio Inclusivo em SP:

  • Sites e Aplicativos de Acessibilidade: Antes de sair de casa, consulte sites e aplicativos que fornecem informações sobre acessibilidade em estabelecimentos e espaços públicos de São Paulo. Algumas opções são o Guia de Acessibilidade de São Paulo ([link do site]) e o aplicativo Hand Talk, que traduz textos e áudios para Libras.
  • Transporte Público Adaptado: O transporte público em São Paulo vem sendo adaptado para garantir a acessibilidade de pessoas com deficiência. Ônibus e estações de metrô contam com rampas de acesso, sinalização tátil e avisos sonoros.
  • Direito a Acompanhante e Cães-guia: A Lei garante o direito à gratuidade para acompanhantes de pessoas com deficiência visual em diversos estabelecimentos e meios de transporte. Cães-guia também são bem-vindos em todos os locais mencionados neste guia.

Dica Extra: Antes de sua visita, entre em contato com os estabelecimentos para confirmar a disponibilidade dos recursos de acessibilidade, horário de funcionamento e obter informações mais detalhadas.

Com planejamento e informações, o lazer em São Paulo se torna ainda mais inclusivo e divertido para as crianças com deficiência visual!

A catarata congênita é uma condição que atinge a visão das crianças desde o nascimento, representando um desafio significativo para o desenvolvimento visual e, consequentemente, interferindo na qualidade de vida. Entender a natureza dessa condição, suas causas e consequências, é crucial para oferecer tratamento adequado aos pequenos, permitindo-lhes um futuro promissor.

Olhar Turvo

A catarata congênita, também conhecida como catarata infantil, surge quando o cristalino, a lente natural do olho, perde sua transparência e se torna opaco. Isso impede a passagem da luz para a retina, afetando a visão progressivamente. A opacidade do cristalino, se assemelha a um véu que vai obscurecendo a visão, impedindo a formação de imagens nítidas, o que compromete a percepção visual do mundo.
Para entender melhor a catarata congênita, imagine o cristalino como a lente de uma câmera. Em condições normais, ele focaliza a luz na retina, permitindo que a imagem seja captada e transmitida ao cérebro. No entanto, com a opacidade, a luz é bloqueada ou distorcida, resultando em imagens embaçadas ou distorcidas, como se a câmera estivesse desfocada.

Causas da Catarata Congênita


As causas da catarata congênita são diversas, podendo ser hereditárias ou adquiridas durante a gestação. A causa hereditária está relacionada a mutações em genes específicos que são transmitidas geneticamente. Diversos genes podem estar envolvidos, e a herança pode ser autossômica dominante ou recessiva, dependendo do gene que sofreu a mutação.
As causas não genéticas, por sua vez, são mais complexas, incluindo uma série de fatores que podem impactar o desenvolvimento normal do cristalino durante a gestação.

O Impacto da Catarata Congênita na Visão da Criança


A catarata congênita, se não tratada, pode ter consequências sérias para a visão da criança, afetando seu desenvolvimento e qualidade de vida. As principais consequências incluem:


• Ambliopia (Olho Preguiçoso): A ambliopia, ou olho preguiçoso, ocorre quando o cérebro não recebe informações nítidas de um dos olhos devido à catarata. O cérebro, então, “desliga” o olho afetado, priorizando o olho com visão normal. Se não tratada, a ambliopia pode resultar em perda permanente da visão no olho afetado.


• Estrabismo (Desvio dos Olhos): O estrabismo, ou desvio dos olhos, pode ocorrer devido à falta de coordenação visual causada pela catarata. A criança pode apresentar um ou ambos os olhos desviados, o que pode afetar a percepção de profundidade e dificultar a realização de tarefas que exigem visão binocular, como ler e praticar esportes.


• Nistagmo (Movimento Involuntário dos Olhos): O nistagmo, caracterizado por movimentos involuntários e rápidos dos olhos, pode ocorrer em alguns casos de catarata congênita. O nistagmo pode dificultar a fixação do olhar e a visão clara.


• Retardo no Desenvolvimento Visual: A catarata congênita impede que a criança receba os estímulos visuais necessários para o desenvolvimento normal da visão. A falta de estímulos visuais pode levar a um retardo no desenvolvimento visual, afetando a acuidade visual, a percepção de cores e a capacidade de reconhecer formas e objetos.


• Dificuldades de Aprendizagem: A catarata congênita, em casos mais severos, pode impactar o desenvolvimento cognitivo e social da criança. Dificuldades de aprendizagem, problemas de atenção e dificuldades de interação social podem estar relacionados à deficiência visual.

Tratamento da Catarata Congênita


O diagnóstico de catarata congênita é dado por um médico oftalmologista, por isso é importante que, além do pediatra, a criança tenha o acompanhamento de um oftalmologista infantil.
O tratamento da catarata congênita consiste na cirurgia para remover o cristalino opaco e implantar uma lente intraocular artificial. A cirurgia, geralmente realizada com anestesia geral, é um procedimento seguro e eficaz, com excelentes resultados.

A cirurgia é um procedimento delicado que requer habilidade e expertise. É realizada por um oftalmologista especializado em cirurgia de catarata em crianças. O procedimento envolve a remoção do cristalino opaco através de uma pequena incisão. Após a remoção do cristalino, uma lente intraocular artificial é implantada no local, restaurando a visão sem obstrução.

Importância da Intervenção Precoce:


A intervenção precoce é crucial para garantir o sucesso do tratamento da catarata congênita e evitar as consequências negativas para a visão da criança. A cirurgia deve ser realizada o mais rápido possível, preferencialmente nos primeiros meses de vida, antes que a ambliopia se desenvolva.

Acompanhamento Pós Cirúrgico:


Após a cirurgia, o acompanhamento médico regular com o oftalmologista é essencial. O oftalmologista infantil monitorará a visão da criança, pois, mesmo após a cirurgia, ela ainda poderá desenvolver algum problema visual. Com o acompanhamento, o oftalmologista poderá rapidamente diagnosticar e prescrever óculos ou outro tratamento necessário.

Reabilitação Visual:


Em alguns casos, após a cirurgia, a criança pode precisar de terapia de reabilitação visual para desenvolver suas habilidades visuais e se adaptar à nova visão. A terapia de reabilitação visual pode incluir exercícios para os olhos, estimulação visual e treinamento para desenvolver a coordenação visual.

Conclusão:
A catarata congênita representa um desafio para o desenvolvimento visual, mas com o tratamento adequado e o acompanhamento especializado, as crianças podem ter uma visão normal e um futuro promissor. A detecção precoce, o tratamento cirúrgico realizado em tempo hábil e a reabilitação visual são fundamentais para garantir que a criança tenha a oportunidade de explorar o mundo com olhos saudáveis e uma visão clara.

Informações Adicionais:

• A catarata congênita é uma condição rara, mas é importante estar atento aos sinais e sintomas. Se você suspeitar que seu filho pode ter catarata congênita, consulte um oftalmologista.

• Existem diversas organizações e instituições que oferecem apoio e recursos para crianças com catarata congênita e suas famílias.

• A pesquisa e a inovação médica estão continuamente buscando novos métodos de tratamento e prevenção da catarata congênita.

Este texto foi escrito para fins informativos e não substitui a orientação médica profissional. Consulte sempre um oftalmologista para obter informações e tratamento específicos. A OIE conta com oftalmologistas infantis especializados para atender sua necessidade. Agende uma consulta!

Resumo: Os óculos de grau são instrumentos que nos auxiliam a enxergar melhor. As lentes corrigem o grau, mas não alteram seus olhos ou visão. Usa-las não fará com que o problema regrida. Da mesma forma que não as usar não agravará a miopia ou astigmatismo, por exemplo. Durante a leitura do artigo você vai entender sobre os tratamentos com óculos de grau, colírio de atropina e cirurgias para os problemas de visão mais comuns na infância e fase adulta.

Óculos de grau são acessórios comuns no rosto das pessoas. Para muitos, seu uso é indispensável. Para quem necessita de baixo grau de correção, é frequente dispensar (ou esquecer!) de usar os óculos, mas certamente já ouviu de alguém que, se não usar os óculos, o grau aumenta.

Deixar de usar óculos de grau quando forem recomendados pode ocasionar inconvenientes e desconfortos. Além, claro, da dificuldade para enxergar. Esses problemas podem ser:

  • Dor de cabeça
  • Dor nos olhos
  • Mal-estar

Apesar de frequentemente estarem relacionados ao aumento do grau, esses sintomas não apresentam ligação direta com o não uso dos óculos. A progressão do grau acontece por mudanças nos olhos durante o seu amadurecimento, período que vai do nascimento até, em média, os 17 anos. Portanto, é extremamente recomendado que crianças façam exames oftalmológicos de rotina e sejam acompanhadas por um oftalmologista infantil, mesmo sem grandes queixas sobre a visão.

Em alguns casos, a mudança de grau e o aumento do desconforto ocular podem estar associados ao uso excessivo de telas luminosas e diminuição de atividades ao ar livre.

Quando é recomendado usar óculos?

As causas mais comuns para o uso de óculos são:

  • Miopia (dificuldade para enxergar longe)
  • Hipermetropia (dificuldade para enxergar perto)
  • Astigmatismo (transtorno de refração)
  • Presbiopia (envelhecimento natural dos olhos)

Os óculos de grau também são recomendados em casos de estrabismo, um distúrbio que altera o alinhamento dos olhos, fazendo com que cada olho aponte para uma direção diferente, comprometendo o paralelismo entre os olhos. Esse distúrbio pode aparecer em qualquer fase da vida, desde bebês pequenos até idosos, porém é mais frequente na infância. O estrabismo ocorre em cerca de 3% das crianças, e, se o tratamento não for precoce, pode haver alguma perda de visão.

Hipermetropia e presbiopia acometem mais comumente a população adulta. Estima-se que cerca de 30% dos adultos e 70% dos idosos têm a necessidade de usar óculos de grau em decorrência desses transtornos de visão.

Miopia é um problema considerado comum e acomete grande parcela da população infantil e adulta. A miopia atrapalha a visão de longe e, em grande parte da população afetada, não é grave e não apresenta riscos. O uso de óculos corretivos é o principal tratamento, mas, como vimos, eles não interferem na progressão ou regressão do grau. A miopia manifesta-se, em média, aos 7 anos de idade, quando o crescimento da criança pode estar acompanhado do alongamento dos olhos, e evolui, comumente, até os 17 anos de idade.

Existe tratamento para controlar a progressão de grau?

Em casos de miopia que progride durante a infância, o tratamento com colírio de atropina controla a progressão do grau. Esse colírio é utilizado, em diferentes concentrações, para dilatar a pupila para exames de rotina, para tratamentos em casos de ambliopia (popularmente conhecida com olho preguiçoso) ou tratamento para controlar a progressão de grau em crianças míopes.

O tratamento com colírio de atropina é indicado apenas para crianças pois ele controla a progressão de grau, isso só é possível enquanto o olho ainda está em desenvolvimento (até, em média, os 17 anos). Após a estabilização do grau, apenas o uso dos óculos de grau, lentes de contato ou, em alguns casos, a cirurgia de correção, podem ajudar.

É importante frisar que o colírio não tem a capacidade de curar a miopia ou eliminar a necessidade do uso dos óculos. O tratamento apenas controla a progressão do grau. A cirurgia pode, na maioria dos casos, eliminar a necessidade do uso de óculos, porém, existem situações que a cirurgia somente reduz o grau. Converse com seu oftalmologista para entender qual a sua necessidade, indicação e possíveis resultados com cada tratamento.

Não quero usar óculos. Qual a alternativa?

O uso dos óculos corretivos prescritos pelo oftalmologista é o tratamento mais simples e seguro para todos os problemas de visão mencionados nesse artigo. Outros tratamentos com a mesma função são: lentes de contato ou procedimentos cirúrgicos. As cirurgias não são indicadas para todos os casos ou pessoas. Para saber qual o melhor tratamento para você ou seu filho, é necessário consultar o médico oftalmologista.

Lentes de grau

Existem muitos tipos de lentes de grau: monofocal, multifocal, com antirreflexo, e com filtros. A lente e o grau são diferentes para cada problema, ou problemas, pois, é frequente uma mesma pessoa ter diferentes transtornos de visão, como miopia e astigmatismo, por exemplo. Já o antirreflexo e os filtros são utilizados para maior conforto.

Posso compartilhar óculos e lentes?

A receita dos óculos é pessoal e feita de acordo com a necessidade específica de cada um. Mesmo que familiares ou amigos apresentem sintomas semelhantes, o problema ou grau de correção necessário podem ser muito diferentes, sendo assim, cada pessoa deve ter seus próprios óculos ou lentes de contato. Lembrando que, ao usar lentes de contato de outras pessoas, você corre o risco de ser infectado por bactérias ou fungos. Fique atento!

Conclusão: Deixar de usar óculos de grau não vai fazer com que o grau aumente, mas é importante conhecer o problema, os tratamentos e as soluções disponíveis para cada caso. Agende sua consulta na Clínica OIE e cuide da saúde dos seus olhos.


Introdução:

Observar cada detalhe do desenvolvimento de um bebê é uma tarefa deliciosa para os pais, mas também gera muitas dúvidas. Um olhar atento pode notar características que nem sempre indicam um problema, como é o caso do falso estrabismo em bebês.

Enquanto o estrabismo verdadeiro exige acompanhamento médico especializado para corrigir o desalinhamento dos olhos, o falso estrabismo se caracteriza por uma falsa impressão de que os olhos do bebê estão desalinhados.

Neste artigo, vamos entender melhor o que é o falso estrabismo em bebês, suas causas, como diferenciá-lo do estrabismo verdadeiro e quando é importante procurar um oftalmologista.


O que é Falso Estrabismo em Bebês?


O falso estrabismo em bebês, também conhecido como pseudo-estrabismo, é uma condição benigna e bastante comum nos primeiros meses de vida. Ele causa a ilusão de que os olhos do bebê estão desalinhados, geralmente convergindo para dentro (esotropia) ou para fora (exotropia).

Diferente do estrabismo verdadeiro, o falso estrabismo não afeta a saúde ocular do bebê, nem interfere no desenvolvimento da sua visão. A maioria dos casos se resolve naturalmente com o crescimento da criança, sem necessidade de tratamento.

Causas do Falso Estrabismo em Bebês


A principal causa do falso estrabismo em bebê é a anatomia facial ainda em desenvolvimento. Alguns fatores podem contribuir para a aparência de olhos desalinhados, como:


1 – Ponte nasal achatada (comum em bebês): A ponte nasal larga e achatada, característica de bebês, pode fazer com que parte da esclera (parte branca do olho) fique coberta pela pele próxima ao canto interno do olho, dando a ilusão de que os olhos estão voltados para dentro.

2- Pregas epicânticas proeminentes: As pregas epicânticas são dobras de pele presentes no canto interno dos olhos, mais comuns em bebês de origem asiática. Essas pregas podem cobrir parte do branco dos olhos, principalmente quando o bebê olha para os lados, criando a aparência de estrabismo.

3 – Distância entre os olhos (hipertelorismo): Bebês com hipertelorismo, ou seja, com uma distância maior entre os olhos, podem apresentar uma tendência ao falso estrabismo divergente, com os olhos parecendo voltados para fora.

Diferenciando Falso Estrabismo de Estrabismo Verdadeiro



Diferenciar o falso estrabismo do verdadeiro é fundamental para garantir que o bebê receba o tratamento adequado, caso necessário. Somente um oftalmologista pode realizar o diagnóstico preciso, mas alguns sinais podem ajudar os pais a identificarem a necessidade de uma consulta médica:

Falso estrabismo em bebês:

  • A aparência de olhos desalinhados é inconsistente, ou seja, os olhos do bebê parecem retos em alguns momentos e desalinhados em outros.
  • O desalinhamento ocular é mais evidente em fotos, especialmente quando a cabeça do bebê está inclinada ou virada para o lado.
  • Não há histórico familiar de estrabismo.

Estrabismo verdadeiro:

  • O desalinhamento ocular é constante, independente da posição da cabeça do bebê.
  • Um ou ambos os olhos do bebê se movem independentemente um do outro.
  • O bebê pode apresentar outros sintomas, como inclinação da cabeça, fechamento frequente de um dos olhos, dificuldade em acompanhar objetos em movimento ou queixas de visão dupla.

Quando Procurar um Oftalmologista?


É recomendável que todos os bebês façam o primeiro exame oftalmológico completo por volta do primeiro ano de vida. Essa consulta é fundamental para detectar precocemente problemas de visão e garantir o desenvolvimento visual saudável do bebê.

No entanto, se os pais observarem qualquer sinal de estrabismo, mesmo que a suspeita seja de falso estrabismo, é essencial procurar um oftalmologista o mais breve possível para uma avaliação completa. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado do estrabismo verdadeiro são cruciais para evitar complicações como ambliopia (olho preguiçoso) e perda de visão permanente.


Diagnóstico e Tratamento do falso estrabismo


O diagnóstico do falso estrabismo em bebês é feito por meio de um exame oftalmológico completo, que inclui a avaliação do alinhamento ocular, da movimentação dos olhos e da saúde ocular geral. O oftalmologista irá observar o reflexo da luz nos olhos do bebê, testar sua capacidade de focar e acompanhar objetos, além de avaliar a presença de outros problemas de visão.

Como o falso estrabismo não é uma condição prejudicial à saúde ocular, geralmente não requer tratamento. Na maioria dos casos, a aparência dos olhos desalinhados tende a desaparecer naturalmente à medida que o bebê cresce e sua estrutura facial se desenvolve.


Conclusão


O falso estrabismo em bebês é uma condição benigna que não afeta a saúde ocular da criança. No entanto, é fundamental que os pais estejam atentos aos sinais de desalinhamento ocular e procurem um oftalmologista para um diagnóstico preciso. Afinal, o estrabismo verdadeiro, se não tratado precocemente, pode comprometer a visão do bebê permanentemente. O acompanhamento profissional regular garante o desenvolvimento visual saudável da criança e a tranquilidade dos pais.

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A era moderna trouxe avanços para nossa sociedade, principalmente na área tecnológica. Esses avanços são desde máquinas, aparelhos eletrônicos e softwares inovadores, que nos ajudam principalmente nas áreas da comunicação e entretenimento. Nós convivemos com essas tecnologias diariamente, o que desperta incertezas e dúvidas sobre seus impactos na saúde.


Sabemos que, ao mesmo tempo em que a tecnologia auxilia no desenvolvimento de equipamentos e medicamentos importantes na área da saúde, aparelhos que não saem das nossas mãos (e da frente dos nossos olhos!) podem ser perigosos se usados por longos períodos sem pausas frequentes. A grande vilã do momento parece inofensiva, mas é um tema controverso e polêmico: as telas luminosas realmente prejudicam a visão?


Esse é um debate recorrente, principalmente entre as mamães e papais, extremamente dedicados em cuidar e preservar ao máximo a visão de seus filhos, mas que também buscam uma distração para os pequenos enquanto elas precisam trabalhar e realizar outras atividades da sua rotina pessoal e da casa. Presos nesse dilema, pais e mães acabam recorrendo às telas, mas limitando o tempo de exposição, enquanto outras famílias não acreditam que as telas sejam prejudiciais. Mas o que dizem os especialistas?


Evidências científicas mostram que as crianças que crescem em cidades apresentam maior porcentagem de miopia que as crianças que crescem em áreas rurais. Isso pode estar associado à menor exposição solar, mas também ao maior uso de telas e a vivência em ambientes fechados nas cidades, favorecendo o desenvolvimento não só da miopia, como de olho seco e irritações oculares. As atividades ao ar livre podem levar também a uma melhor qualidade do sono, além de estimularem a coordenação motora, o desenvolvimento corporal, a socialização e a criatividade.


Usar telas por períodos prolongados, sem pausas, reduz a quantidade de piscadas e, consequentemente, a lubrificação dos olhos. Durante partidas de jogos em computadores ou videogames, ou longo período assistindo vídeos ou em redes sociais, a lubrificação insuficiente da superfície ocular pode gerar incômodo, ardor, vermelhidão e lacrimejamento. Já a luz proveniente dos aparelhos, além do rápido movimento e cores produzem estímulos que mantem o cérebro em ação, e, além de ocasionarem problemas visuais, causam estrese, irritabilidade, tontura e dor de cabeça.


A OMS (Organização Mundial de Saúde) e a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) possuem diretrizes para ajudar os papais a decidirem sobre o uso de telas por seus filhos pequenos. As recomendações são para crianças menores de 4 anos, mas podem ser adaptadas às crianças mais velhas e de acordo às necessidades de cada família e de suas crianças:


• Substituir o uso de aparelhos eletrônicos por brinquedos e atividades que estimulem a criatividade, como inventar histórias, pintura e outros jogos coletivos ou individuais.
• Não usar telas para distrair a criança durante a alimentação, o que prejudica, além da saúde dos olhos, a relação futura da criança com a comida.
• Não utilizar telas próximo ao horário do sono. A luz emitida prejudica a produção de melatonina, além de ser estimulante, atrapalhando a qualidade do sono e o descanso.
• Fazer acompanhamento de rotina com oftalmologista infantil para acompanhar o desenvolvimento dos olhos e da visão.
• Substituir as telas por atividades que movimentem o corpo, desde bebês até crianças mais velhas, para que desenvolvam a coordenação e a consciência corporal.


Contudo, é importante não demonizar o uso de aparelhos eletrônicos. Além de serem parte da rotina, auxiliando nos estudos, no compartilhamento de informação e desenvolvimento pessoal e profissional, eles auxiliam no lazer e entretenimento, tanto nos momentos de interação familiar e com amigos, quanto distraindo as crianças enquanto os pais precisam descansar ou realizar outras tarefas.


Adolescentes e adultos também podem adotar cuidados adequados para a idade e proteger a visão ao usar telas por longos períodos:


• Uso de colírios que imitam a lágrima, evitando o fenômeno do olho seco.
• Pausas durante o uso de equipamento eletrônicos.
• Durante o dia, procurar momentos em que possa “olhar longe”, focalizando objetos que estejam a cerca de, pelo menos, 10 metros de distância.
• Consultas de rotina com o oftalmologista.
• Caminhadas ou outras atividades ao ar livre.
• Reduzir o uso de aparelhos eletrônicos próximo ao horário do sono.
• Controlar o tempo de uso de telas, levando em consideração o tempo do trabalho.


Conclusão: O uso de telas luminosas como celulares, computadores, televisões e telões, tablet e kindle, pode sim trazer prejuízos para a visão, principalmente para olhos em formação, como os de crianças abaixo de 7 anos. Porém, o uso moderado, seguindo os cuidados e dicas do presente artigo, não deve ser demonizado e, a depender das decisões familiares, pode ser até necessário. O acompanhamento do desenvolvimento dos olhos e cuidados com a visão devem ser feitos por um oftalmologista. Agende sua consulta na OIE, clínica especializada em oftalmologia infantil e estrabismo.

Resumo: Os cuidados com os olhos e com a boa visão devem ser iniciados já nos primeiros meses de vida. Entenda o que é o estrabismo, quais seus tipos, quando ocorre, e suas principais causas. Saiba também como é diagnosticado, quais suas consequências e tratamentos mais eficazes, além de quando deve-se procurar ajuda especializada.

O que é estrabismo?

Estrabismo é um distúrbio que altera o alinhamento dos olhos fazendo com que cada olho aponte para uma direção diferente, e assim comprometendo o paralelismo entre os olhos. Esse distúrbio pode aparecer em qualquer fase da vida, desde bebês pequenos até idosos, e por diferentes razões. É importante realizar uma consulta com o oftalmologista especialista em estrabismo quando:

  • Percebe-se perda do alinhamento entre os olhos
  • Percebe-se visão dupla, ou seja, imagens duplicadas

Lembre-se: o estrabismo ocorre em cerca de 3% das crianças, e que se o tratamento não for precoce, pode haver alguma perda de visão.

Classificações do estrabismo

O estrabismo pode ser classificado em esotropia ou convergente, quando um ou os dois olhos apontam para dentro (para o nariz); exotropia ou divergente, quando um ou ambos os olhos se deslocam para fora e em hipertropia ou vertical, quando um ou os dois olhos apontam para cima ou para baixo.

É importante observar que esses desvios podem ser monoculares, quando ocorrem sempre no mesmo olho, ou alternantes, quando aparecem ora em um, ora em outro olho. Os desvios alternantes são relativamente mais funcionais que os monoculares pois a acuidade visual pode ser semelhante em ambos os olhos, já nos monoculares um olho apresenta visão normal e o outro (com desvio) pode apresentar perda progressiva da visão.

Há ainda os desvios intermitentes, quando ocorrem de vez em quando ou latentes, quando o olho fica desalinhado apenas em algumas situações. É frequente perceber o desalinhamento dos olhos principalmente em fotografias. Nos desvios latentes o alinhamento é corrigido pelo cérebro, mantendo um aparente alinhamento e permitindo a fusão das imagens que chegam ao sistema nervoso central, partindo de cada um dos olhos. Esses tipos de estrabismo podem não causar sintomas e passar despercebidos, sendo diagnosticados apenas pelo oftalmologista especialista em estrabismo.

Há ainda a classificação relativa ao ângulo do desvio. É chamado concomitante quando o ângulo de desvio é constante em todas as direções ou paralítico, caso o ângulo seja variável conforme a direção do olhar.

O estrabismo pode aparecer em qualquer fase da vida, desde bebês até idosos, mas vale ressaltar que, até completar 3 meses o bebê ainda está aprendendo a controlar o movimento dos olhos. Essa falta de controle não caracteriza disfunção ou estrabismo.

Sobre os tipos de estrabismo

  • Convergente: um olho fixa o objeto (fixador) e o outro (adelfo) desvia para dentro
  • Divergente: um olho é fixador e o adelfo aponta para fora
  • Vertical: a pessoa vê duas imagens de um mesmo objeto, um “em cima” do outro. É comum que essa pessoa incline a cabeça para um dos lados (torcicolo )tentando evitar a visão dupla (diplopia)
  • Paralitico: é um desvio mais frequentemente adquirido. Costuma ser maior quando a pessoa olha para o lado do musculo paralisado e menor quando olha na direção contrária.
  • Acomodativo ou refrativo: costuma ocorrer por volta dos dois a três anos de idade como consequência de graus altos de hipermetropia. Ao corrigir a refração (grau dos óculos), o estrabismo pode desaparecer.
  • Intermitente: os olhos desalinham momentaneamente em decorrência da labilidade muscular desencadeada, por exemplo, pelo cansaço, distração, estimulação solar, aumento da temperatura corporal ou alterações emocionais
  • Pseudo-estrabismo ou falso estrabismo: é a falsa impressão de desvio ocular devido a existência de uma prega de pele no canto interno dos olhos (epicanto)
  • Latente: manifesta-se quando há obstrução da visão de um dos olhos.
  • Congênito: quando aparece desde o nascimento ou nos primeiros meses de vida. As causas podem ser desconhecidas.

Causas do Estrabismo

Nervos cranianos conectados ao sistema nervoso central são os responsáveis por controlar os seis músculos que comandam o movimento de cada um dos olhos. A ação equilibrada e sincronizada desses músculos garante que os olhos permaneçam alinhados.

Entretanto, alguns fatores podem comprometer o funcionamento normal de um ou mais dos integrantes desse sistema, como por exemplo:

  • Dificuldade motora
  • Grau elevado de hipermetropia (o que obriga a aproximação forçada dos olhos para tentar compensar a dificuldade de visão (esotropia acomodativa)
  • Baixa visão em um dos olhos
  • Doenças neurológicas como AVC (derrame) ou traumas cerebrais
  • Condições genéticas como a síndrome de Down
  • Problemas oculares como a catarata congênita
  • Doenças infecciosas como a meningite ou encefalite
  • Problemas na tireoide
  • Diabetes
  • Hereditariedade

Sintomas do estrabismo

Os sintomas do estrabismo não são iguais em todas as idades. Quando a alteração se manifesta nos primeiros anos de vida, ainda não há referência ao principal sintoma, que é a diplopia (visão dupla). As crianças desenvolvem um mecanismo de supressão e apagam a imagem formada pelo olho que sofreu o desvio. Esse mecanismo tem uma grave consequência, que é o não desenvolvimento da região do cérebro responsável pela visão desse olho e, por isso, pode levar a perda visual irreversível. Esse problema é chamado de ambliopia e é frequente em crianças que não foram submetidas a exames de visão de rotina com oftalmologistas infantis (oftalmopediatras) ou oftalmologistas especialistas em estrabismo. Outro sintoma observado em crianças é a postura anômala, movimentação corporal descoordenada, e apertar ou cobrir um dos olhos.

O estrabismo infantil está relacionado à falta de controle muscular, e não com a força muscular.

Diferente das crianças menores, a diplopia é uma queixa frequente em crianças maiores e adultos. Pode ser acompanhada de dor de cabeça, torcicolo e uma inclinação característica da cabeça que a pessoa estrábica faz na tentativa de enxergar melhor.

Diagnóstico para estrabismo

Quando a pessoa busca o oftalmologista, um dos testes fundamentais que é realizado é o teste do reflexo de luz na córnea. Ele avalia se o foco de luz está centralizado nas duas córneas e é essencial para diagnosticar o estrabismo. Outros exames também são necessários, como os de acuidade visual, de fundo de olho, de oclusão e movimento ocular. Já para avaliar o tamanho do desvio é realizado o covertest. Todos eles são úteis para avaliar a saúde normal dos olhos ou para a confirmação do diagnóstico de estrabismo, além de verificar se o aparente desvio não está sendo provocado por um falso estrabismo. Isso pode acontecer quando há uma alteração anatômica frequente causada pela base do nariz mais larga associada a uma prega de pele que recobre a parte branca dos olhos (esclera), dando a falsa impressão de estrabismo, quando, de fato, os olhos estão bem alinhados.

Estrabismo tem cura?

Na grande maioria dos casos adequadamente tratados, o estrabismo tem cura.

A pergunta “estrabismo tem cura?” é frequente nos consultórios de oftalmologia. A resposta, no entanto, não é tão simples quanto um “sim” ou “não”. O estrabismo pode ser tratado e, em muitos casos, corrigido com sucesso, mas a definição de “cura” depende do tipo e da gravidade do estrabismo, da idade do paciente e da resposta ao tratamento.

Em crianças pequenas, com diagnóstico e tratamento precoces, as chances de correção completa do desalinhamento ocular e recuperação da visão binocular são maiores. O tratamento pode envolver o uso de óculos, tampão ocular, toxina botulínica ou cirurgia de estrabismo. Em alguns casos, a combinação de diferentes abordagens terapêuticas é necessária.

Já em adultos, o tratamento do estrabismo visa principalmente melhorar o alinhamento ocular e reduzir os sintomas, como a visão dupla. A “cura” completa, no sentido de restaurar a visão binocular perfeita, pode ser mais difícil de alcançar em adultos, dependendo da causa e da duração do estrabismo.

É importante destacar que o estrabismo não desaparece sozinho. Ignorar o problema pode levar a complicações como ambliopia (olho preguiçoso) e perda permanente de visão. Por isso, o diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais.

Estrabismo em Adultos

O estrabismo, embora frequentemente associado à infância, também pode afetar adultos. Ele pode persistir desde a infância, surgir como consequência de uma condição preexistente ou ser adquirido devido a outras doenças ou lesões. A manifestação mais comum do estrabismo em adultos é a visão dupla (diplopia), um sintoma que impacta significativamente a qualidade de vida, afetando a leitura, a condução e outras atividades diárias.

Causas do Estrabismo em Adultos

  • Trauma ocular ou craniano: Lesões diretas nos olhos ou na região da cabeça podem danificar os músculos oculares ou os nervos que controlam sua movimentação, resultando em desalinhamento.
  • Baixa visão prolongada em um dos olhos: Quando um olho apresenta baixa visão por um período prolongado, o cérebro pode começar a suprimir a imagem desse olho, levando ao desvio. Condições como catarata, degeneração macular e retinopatia diabética podem causar baixa visão e contribuir para o estrabismo.
  • Cirurgias oculares, faciais ou neurológicas: Intervenções cirúrgicas na região dos olhos, face ou cérebro podem, em alguns casos, afetar os músculos oculares ou os nervos responsáveis por seu controle, desencadeando o estrabismo.
  • Doenças crônicas: Condições como diabetes mellitus e hipertensão arterial podem danificar os vasos sanguíneos que irrigam os nervos que controlam os músculos oculares, aumentando o risco de estrabismo. A retinopatia diabética, por exemplo, pode levar à perda de visão e consequentemente ao estrabismo.
  • Doenças neuromusculares: Miastenia gravis, esclerose múltipla e outras doenças neuromusculares podem afetar a transmissão nervosa para os músculos oculares, causando estrabismo.
  • Alterações na tireoide: A doença de Graves, uma condição autoimune que afeta a tireoide, pode causar inflamação e inchaço dos músculos oculares, levando ao estrabismo.
  • Acidentes vasculares cerebrais (AVCs): AVCs podem danificar áreas do cérebro responsáveis pelo controle dos movimentos oculares, resultando em estrabismo

Tratamento estrabismo :

O primeiro passo do tratamento é corrigir as causas que possam estar contribuindo para o aparecimento do desvio. Os resultados aparecerão mais rapidamente se o tratamento for iniciado precocemente. Portanto, procurar o oftalmologista infantil, oftalmopediatra ou especialista em estrabismo assim que perceber anormalidades pode garantir melhores resultados. Com o objetivo de corrigir os problemas visuais, são aplicadas medidas terapêuticas como a aplicação de colírios, uso de óculos, exercícios para o fortalecimento dos músculos oculares, uso de tampões para estimular o olho com deficiência e aplicação de medicação nos músculos oculares, como a toxina botulínica.

Quando o desvio se mantém mesmo após o tratamento das causas, a correção pode ser feita através da cirurgia de estrabismo. O tamanho do desvio é determinante para o médico avaliar se será necessário operar os músculos de um ou ambos os olhos. Em alguns casos, é indicada a aplicação de toxina botulínica (botox) como alternativa ao procedimento cirúrgico.

Tipos de Tratamento para estrabismo e suas Eficácias:

  • Óculos: Eficazes na correção de erros refrativos que contribuem para o estrabismo. Em alguns casos, os óculos podem ser suficientes para corrigir o desalinhamento ocular, principalmente em crianças com hipermetropia.
  • Tampão Ocular: O tampão é usado para tratar a ambliopia, fortalecendo o olho mais fraco. Não corrige diretamente o estrabismo, mas melhora a visão binocular.
  • Toxina Botulínica: As injeções de toxina botulínica podem relaxar os músculos oculares, melhorando temporariamente o alinhamento dos olhos. Não é uma solução definitiva, mas pode ser útil em alguns casos, principalmente em adultos ou como tratamento complementar à cirurgia.
  • Cirurgia: A cirurgia de estrabismo é um procedimento eficaz para corrigir o desalinhamento ocular. Na maioria dos casos, a cirurgia proporciona uma melhora significativa no alinhamento e na visão binocular. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário realizar mais de uma cirurgia ou combinar a cirurgia com outros tratamentos.
  • Terapia visual: Exercícios oculares podem ajudar a melhorar a coordenação e a visão binocular.
  • Óculos com prismas: Prismas são lentes especiais que desviam a luz, ajudando a alinhar as imagens e reduzir a visão dupla.

Risco cirúrgico

Como qualquer cirurgia, a cirurgia de estrabismo tem riscos. O principal deles é o estrabismo residual, quando, após a cirurgia, o olho apresenta algum desvio.

De forma geral, as taxas de sucesso da cirurgia são altas. Oftalmologistas especialistas em cirurgia de estrabismo são os profissionais qualificados para realizar esse tipo de procedimento.

Perguntas Frequentes

Como o estrabismo é diagnosticado?

O diagnóstico é feito por um oftalmologista através de um exame oftalmológico completo, que inclui: Teste do reflexo corneano (teste do olhinho), Teste de cobertura, Teste de Hirschberg, Avaliação da acuidade visual, Exame de fundo de olho,

Quais são os tratamentos para estrabismo?

Tampão ocular, Toxina botulínica, Cirurgia de estrabismo, Terapia visual (ortóptica), Prismas

A cirurgia de estrabismo é segura?

Sim, a cirurgia é geralmente segura, mas como qualquer procedimento cirúrgico, envolve riscos potenciais, como infecção, sangramento e visão dupla persistente. Complicações graves são raras.

O estrabismo pode voltar após a cirurgia?

Em alguns casos, o estrabismo pode retornar após a cirurgia, especialmente se o desalinhamento for muito grande ou se houver alguma condição médica subjacente

O estrabismo pode afetar a autoestima da criança?

Sim, o estrabismo pode causar constrangimento e afetar a autoestima, principalmente em crianças maiores. O tratamento pode ajudar a melhorar a aparência e a confiança da criança.

Quando devo procurar um oftalmologista?

Se você notar qualquer sinal de estrabismo em seu filho, como desalinhamento dos olhos, inclinação da cabeça para enxergar ou visão dupla, procure um oftalmologista o mais breve possível. A detecção e o tratamento precoces são essenciais para o melhor resultado visual.

Atenção!

  • Não é verdade que qualquer tipo de estrabismo desaparece com o crescimento da criança. Assim que notada qualquer alteração nos olhos, a criança deve ser levada a um oftalmologista infantil.
  • O estrabismo pode ser tratado em qualquer idade, porém é importante observar que, quanto antes o tratamento for iniciado, mais rápido e melhores serão os resultados. Outro fator essencial é seguir o tratamento com rigor. Estrabismo não tratado pode ocasionar a perda visual do olho com desvio.

Dra Iara Debert atende na Clinica OIE.

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Resumo: A visão desempenha um papel crucial no desenvolvimento e aprendizado da criança. Neste guia completo, a OIE, clínica especializada em oftalmologia infantil e estrabismo, aborda a importância dos cuidados com a visão desde a infância. Entenda os principais problemas oculares que podem afetar as crianças, as opções de tratamento disponíveis e descubra como o oftalmologista infantil, profissional especializado no cuidado dos olhos das crianças, pode ajudar a proteger a saúde ocular do seu filho, visando um futuro com olhos saudáveis.


O Papel Fundamental do Oftalmologista Infantil:

A saúde ocular do seu filho requer o profissional certo. Enquanto um oftalmologista geral cuida da saúde ocular de pessoas de todas as idades, o oftalmologista infantil é especializado no cuidado dos olhos de bebês, crianças e adolescentes

Diferenças entre Oftalmologista e Oftalmologista Infantil:

  • Formação especializada: O oftalmologista infantil possui formação adicional em oftalmopediatria ou oftalmologia pediátrica, o que o capacita a lidar com as particularidades do desenvolvimento ocular das crianças e as doenças oculares específicas dessa faixa etária
  • Abordagem adaptada às crianças: O oftalmologista infantil está preparado para realizar exames de forma lúdica e paciente, criando um ambiente confortável para a criança e facilitando o diagnóstico e o tratamento.
  • Abordagem adaptada às crianças: O oftalmologista infantil está preparado para realizar exames de forma lúdica e paciente, criando um ambiente confortável para a criança e facilitando o diagnóstico e o tratamento.
  • Conhecimento aprofundado das doenças oculares infantis: O oftalmologista infantil possui conhecimento especializado sobre as condições oculares que afetam as crianças, desde erros de refração até doenças oculares complexas.

Para que serve o Oftalmologista Infantil?

O oftalmologista infantil é responsável por:

  • Realizar exames oftalmológicos completos em crianças: Avaliar a saúde ocular, detectar problemas de visão e diagnosticar doenças oculares.
  • Prescrever óculos e lentes de contato: Lentes de grau corrigem erros de refração como miopia, hipermetropia e astigmatismo.
  • Tratar estrabismo: Com óculos prismáticos, exercícios ortópticos, injeção de toxina botulínica ou cirurgia.
  • Tratar ambliopia: Com tampão ocular, penalização óptica ou com colírios
  • Tratar conjuntivite, terçol, alergia ocular, obstrução de via lacrimal e outras condições oculares: Com colírios, medicamentos e outras terapias.
  • Realizar cirurgias oculares pediátricas: Para casos complexos
  • Acompanhar o desenvolvimento ocular da criança: Garantir que a visão esteja se desenvolvendo adequadamente e detectar precocemente quaisquer problemas.

Qual a Idade Certa para Levar o Filho ao Oftalmologista Infantil?

Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) recomenda que os recém-nascidos sejam submetidos ao teste do reflexo vermelho (ou teste do olhinho) e inspeção dos olhos e anexos pelo pediatra já nas primeiras 72 horas de vida ou antes da alta da maternidade. O teste do olhinho deve ser repetido durante as consultas pediátricas pelo menos 3 vezes ao ano durante os primeiros 3 anos de vida da criança.

A  SBOP recomenda o primeiro exame oftalmológico completo com o oftalmologista infantil ou oftalmopediatra entre os 6 e 12 meses de vida. Até os 36 meses de idade, os marcos visuais, função visual apropriada para a idade, fixação e alinhamento ocular para avaliação de estrabismo infantil também devem ser avaliados pelo pediatra, médico de família, oftalmologista infantil ou oftalmopediatra Além disso, pelo menos um exame oftalmológico completo deve ser realizado pelo oftalmologista infantil ou oftalmopediatra entre 3 e 5 anos de idade. O exame realizado pelo oftalmologista infantil ou oftalmopediatra deve conter pelo menos inspeção dos olhos e anexos, avaliação da função visual com testes apropriados de acordo com a a idade da criança, exame da motilidade ocular e alinhamento dos olhos para avaliação de estrabismo, exame de refração (verificação de grau) e avaliação do fundo de olho com dilatação da pupila.

Importante lembrar que mesmo que a criança não apresente sinais de problemas de visão, o acompanhamento regular com o oftalmologista infantil é essencial para prevenir e detectar precocemente quaisquer alterações.

Como é Feita uma Consulta com o Oftalmologista Infantil?

A consulta com o oftalmologista infantil geralmente envolve:

  • Anamnese: O médico irá perguntar sobre o histórico de saúde da criança, histórico familiar de problemas oculares e quaisquer sintomas que a criança esteja apresentando
  • Exame da visão: Avaliação da acuidade visual, da capacidade de focalizar objetos próximos e distantes, e da visão binocular
  • Exame externo dos olhos: Avaliação da estrutura externa dos olhos, incluindo pálpebras, córnea, íris e pupila
  • Exame da motilidade ocular para avaliar estrabismo
  • Teste da visão de cores, com estratégia de avaliação diferentes, de acordo com a idade da criança
  • Exame do fundo de olho ou mapeamento de retina: Avaliação da retina, do nervo óptico e dos vasos sanguíneos
  • Outros exames: Dependendo da necessidade, o médico pode solicitar exames adicionais para complementar a avaliação do oftalmologista infantil, como exames de imagem e avaliação detalhada das vias visuais

Cuidando da Visão desde o Início:

Os olhos são janelas para o mundo, permitindo que as crianças explorem, aprendam e interajam com o ambiente ao seu redor. A visão é essencial para o desenvolvimento cognitivo, motor e social da criança. Por isso, cuidar da saúde ocular desde a infância é fundamental.

Principais Problemas Oculares em Crianças:

  • Erros de Refração: Miopia, hipermetropia e astigmatismo são condições comuns que afetam a forma como a luz entra no olho, causando visão embaçada. A detecção precoce e a correção com óculos ou lentes de contato são essenciais para evitar problemas de aprendizado e desenvolvimento
  • Estrabismo: Conhecido como “olho torto”, ocorre quando os olhos não estão alinhados corretamente. O estrabismo pode afetar a visão binocular e causar ambliopia, por isso, o diagnóstico e tratamento precoces são cruciais
  • Conjuntivite: É uma inflamação da conjuntiva, membrana que recobre a parte branca do olho. Pode ser causada por vírus, bactérias ou alergias. O tratamento depende da causa e pode incluir colírios, compressas e medicamentos
  • Obstrução do Canal Lacrimal: Causa lacrimejamento excessivo e remela. Pode ser resolvido com massagem, colírios ou, em alguns casos, uma pequena cirurgia
  • Doenças Oculares Congênitas: Catarata congênita e glaucoma congênito são exemplos de problemas presentes desde o nascimento. O diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para preservar a visão.
  • Doenças Oculares Congênitas: Catarata congênita e glaucoma congênito são exemplos de problemas presentes desde o nascimento. O diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para preservar a visão.

Sinais de Alerta que os Pais Devem Observar:

  • Apertar os olhos para enxergar.
  • Aproximar-se muito da TV ou livros.
  • Inclinar a cabeça para enxergar
  • Dores de cabeça frequentes.
  • Lacrimejamento excessivo
  • Sensibilidade à luz
  • Olhos vermelhos ou inchados
  • Desvio de um ou ambos os olhos
  • Dificuldade de aprendizado ou atraso no desenvolvimento

A Importância do Exame Oftalmológico Infantil:

O exame oftalmológico infantil com o oftalmopediatra ou oftalmologista infantil permite detectar precocemente problemas de visão e iniciar o tratamento adequado, evitando complicações e garantindo o desenvolvimento saudável da criança.

Tratamentos e Soluções Oferecidos pela OIE:

A OIE oferece uma ampla gama de tratamentos e soluções para problemas oculares em crianças, incluindo:

  • Exame Oftalmológico Completo: Realizado por oftalmologistas pediátricos  experientes, treinados nos melhores centros nacionais e internacionais para avaliação especializada de problemas oculares infantis.
  • Prescrição de Óculos e Lentes de Contato: Correção de erros de refração
  • Tratamento de Estrabismo: Incluindo terapia visual, óculos prismáticos, injeção de toxina botulínica e cirurgia para correção de estrabismo
  • Tratamento de Ambliopia: Com tampão ocular, penalização óptica e por colírio e terapia visual
  • Tratamento de Conjuntivite e Outras Condições: Com colírios, medicamentos e outras terapias.
  • Cirurgia Ocular Pediátrica: Para casos mais complexos

OIE: Cuidado Especializado para a Visão do Seu Filho:

A OIE oferece um ambiente acolhedor e atendimento personalizado, garantindo o bem-estar da criança e de seus familiares e acompanhantes durante a consulta e ao longo de todo tratamento. Com uma equipe de oftalmologistas pediátricos altamente qualificados e tecnologia de ponta, a OIE está preparada para cuidar da saúde ocular do seu filho em todas as fases do desenvolvimento, desde o nascimento até a adolescência.

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Piscar é a forma natural de manter a lubrificação da superfície dos olhos, isso ajuda na limpeza e nutrição, melhorando a qualidade e conforto da visão. O piscar também acontece por reflexo de proteção, quando ocorre abrupto contato com luz forte ou aproximação de corpos estranhos. A frequência do piscar considerada normal varia nas diferentes fases da vida: um recém-nascido pisca cerca de duas vezes por minuto, enquanto um adolescente chega a piscar cerca de dez vezes por minuto, assim como um adulto. Se a criança está piscando com frequência muito acima do padrão, em um ou ambos os olhos, é necessário levá-la a um oftalmologista infantil para que a causa seja estudada. Outros fatores de alerta são: a intensidade e força aplicadas na piscada e tiques como movimentos de boca, nariz, cabeça ou pescoço. O piscar excessivo pode estar associado a pequenos problemas nos cílios ou pálpebras, ao surgimento da necessidade de óculos de grau, a problemas neurológicos (raros casos) ou ao estrabismo.

O que causa o piscar excessivo?

Para identificar a causa dentre as possíveis razões, é necessário um exame oftalmológico. Ao realizar o exame, o oftalmologista infantil identificará a causa, a partir de um exame detalhado e com todos os cuidados que a situação exige. Por exemplo, se um corpo estranho estiver causando o incomodo, o médico identificará e solucionará o problema, que será a retirada do corpo estranho com instrumentos apropriados para o olho da criança. Se o exame não indicar nenhum problema nos olhos ou visão, o oftalmopediatra vai avaliar a possibilidade de investigação de alterações do tipo comportamental, assim como indicar uma avaliação com um neuropediatra. Os tiques são raros, mas podem acometer qualquer um. As causas principais são estresse, cansaço excessivo, dificuldades no sono e, na maioria das vezes, os tiques param espontaneamente quando esses problemas são solucionados, mas apenas a avaliação clínica conseguirá determinar a causa e cuidados necessários.

E se for estrabismo? Tem Tratamento?

Uma causa comum do piscar excessivo é o surgimento de estrabismo. Ele ocorre quando há diferença de força entre os músculos dos olhos e cada um “aponta” para uma direção. O estrabismo pode acontecer associado a outros problemas na visão, o que traz diversas consequências para a vida da criança, inclusive de adaptação social e aprendizado, o que pode dificultar sua vida, com impactos negativos, inclusive a médio e longo prazo. O diagnóstico precoce feito pelo oftalmologista infantil, além de identificar as causas do estrabismo, indicará o tratamento adequando para casa situação. Dentre os tratamentos, os mais comuns são os conhecidos “tampões”, óculos de prisma, exercícios ortópticos, injeção de toxina botulínica, óculos de grau e cirurgia. O diagnóstico precoce aumenta muito o sucesso do tratamento e reduz a necessidade de cirurgia, por isso, é indicado que o exame e consequente tratamento sejam realizados assim que os sintomas sejam percebidos.

Conclusão

Apesar de ser mais comum em crianças, o estrabismo pode acontecer em qualquer fase da vida. Procure um oftalmologista assim que perceber sintomas ou incômodos nos olhos. Na clínica OIE você encontra equipe especializada em oftalmologia infantil e estrabismo, assim como equipamentos específicos para avaliação cuidadosa e diagnóstico dos diferentes tipos de estrabismo e seu tratamento. Agende uma consulta.