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Portal sobre Oftalmologia Infantil e Estrabismo

Neste portal você encontrará, informações sobre causas, consequências e tratamentos.   Relacionado a saúde ocular. Todo feitos por um referência nacional em oftalmologia infantil e estrabismo.

A oftalmologista infantil Dra. Iara Debert

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Oftalmologia Infantil

Estrabismo


A era moderna trouxe avanços para nossa sociedade, principalmente na área tecnológica. Esses avanços são desde máquinas, aparelhos eletrônicos e softwares inovadores, que nos ajudam principalmente nas áreas da comunicação e entretenimento. Nós convivemos com essas tecnologias diariamente, o que desperta incertezas e dúvidas sobre seus impactos na saúde.


Sabemos que, ao mesmo tempo em que a tecnologia auxilia no desenvolvimento de equipamentos e medicamentos importantes na área da saúde, aparelhos que não saem das nossas mãos (e da frente dos nossos olhos!) podem ser perigosos se usados por longos períodos sem pausas frequentes. A grande vilã do momento parece inofensiva, mas é um tema controverso e polêmico: as telas luminosas realmente prejudicam a visão?


Esse é um debate recorrente, principalmente entre as mamães e papais, extremamente dedicados em cuidar e preservar ao máximo a visão de seus filhos, mas que também buscam uma distração para os pequenos enquanto elas precisam trabalhar e realizar outras atividades da sua rotina pessoal e da casa. Presos nesse dilema, pais e mães acabam recorrendo às telas, mas limitando o tempo de exposição, enquanto outras famílias não acreditam que as telas sejam prejudiciais. Mas o que dizem os especialistas?


Evidências científicas mostram que as crianças que crescem em cidades apresentam maior porcentagem de miopia que as crianças que crescem em áreas rurais. Isso pode estar associado à menor exposição solar, mas também ao maior uso de telas e a vivência em ambientes fechados nas cidades, favorecendo o desenvolvimento não só da miopia, como de olho seco e irritações oculares. As atividades ao ar livre podem levar também a uma melhor qualidade do sono, além de estimularem a coordenação motora, o desenvolvimento corporal, a socialização e a criatividade.


Usar telas por períodos prolongados, sem pausas, reduz a quantidade de piscadas e, consequentemente, a lubrificação dos olhos. Durante partidas de jogos em computadores ou videogames, ou longo período assistindo vídeos ou em redes sociais, a lubrificação insuficiente da superfície ocular pode gerar incômodo, ardor, vermelhidão e lacrimejamento. Já a luz proveniente dos aparelhos, além do rápido movimento e cores produzem estímulos que mantem o cérebro em ação, e, além de ocasionarem problemas visuais, causam estrese, irritabilidade, tontura e dor de cabeça.


A OMS (Organização Mundial de Saúde) e a SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) possuem diretrizes para ajudar os papais a decidirem sobre o uso de telas por seus filhos pequenos. As recomendações são para crianças menores de 4 anos, mas podem ser adaptadas às crianças mais velhas e de acordo às necessidades de cada família e de suas crianças:


• Substituir o uso de aparelhos eletrônicos por brinquedos e atividades que estimulem a criatividade, como inventar histórias, pintura e outros jogos coletivos ou individuais.
• Não usar telas para distrair a criança durante a alimentação, o que prejudica, além da saúde dos olhos, a relação futura da criança com a comida.
• Não utilizar telas próximo ao horário do sono. A luz emitida prejudica a produção de melatonina, além de ser estimulante, atrapalhando a qualidade do sono e o descanso.
• Fazer acompanhamento de rotina com oftalmologista infantil para acompanhar o desenvolvimento dos olhos e da visão.
• Substituir as telas por atividades que movimentem o corpo, desde bebês até crianças mais velhas, para que desenvolvam a coordenação e a consciência corporal.


Contudo, é importante não demonizar o uso de aparelhos eletrônicos. Além de serem parte da rotina, auxiliando nos estudos, no compartilhamento de informação e desenvolvimento pessoal e profissional, eles auxiliam no lazer e entretenimento, tanto nos momentos de interação familiar e com amigos, quanto distraindo as crianças enquanto os pais precisam descansar ou realizar outras tarefas.


Adolescentes e adultos também podem adotar cuidados adequados para a idade e proteger a visão ao usar telas por longos períodos:


• Uso de colírios que imitam a lágrima, evitando o fenômeno do olho seco.
• Pausas durante o uso de equipamento eletrônicos.
• Durante o dia, procurar momentos em que possa “olhar longe”, focalizando objetos que estejam a cerca de, pelo menos, 10 metros de distância.
• Consultas de rotina com o oftalmologista.
• Caminhadas ou outras atividades ao ar livre.
• Reduzir o uso de aparelhos eletrônicos próximo ao horário do sono.
• Controlar o tempo de uso de telas, levando em consideração o tempo do trabalho.


Conclusão: O uso de telas luminosas como celulares, computadores, televisões e telões, tablet e kindle, pode sim trazer prejuízos para a visão, principalmente para olhos em formação, como os de crianças abaixo de 7 anos. Porém, o uso moderado, seguindo os cuidados e dicas do presente artigo, não deve ser demonizado e, a depender das decisões familiares, pode ser até necessário. O acompanhamento do desenvolvimento dos olhos e cuidados com a visão devem ser feitos por um oftalmologista. Agende sua consulta na OIE, clínica especializada em oftalmologia infantil e estrabismo.

Resumo: Os cuidados com os olhos e com a boa visão devem ser iniciados já nos primeiros meses de vida. Entenda o que é o estrabismo, quais seus tipos, quando ocorre, e suas principais causas. Saiba também como é diagnosticado, quais suas consequências e tratamentos mais eficazes, além de quando deve-se procurar ajuda especializada.

O que é estrabismo?

Estrabismo é um distúrbio que altera o alinhamento dos olhos fazendo com que cada olho aponte para uma direção diferente, e assim comprometendo o paralelismo entre os olhos. Esse distúrbio pode aparecer em qualquer fase da vida, desde bebês pequenos até idosos, e por diferentes razões. É importante realizar uma consulta com o oftalmologista especialista em estrabismo quando:

  • Percebe-se perda do alinhamento entre os olhos
  • Percebe-se visão dupla, ou seja, imagens duplicadas

Lembre-se: o estrabismo ocorre em cerca de 3% das crianças, e que se o tratamento não for precoce, pode haver alguma perda de visão.

Classificações do estrabismo

O estrabismo pode ser classificado em esotropia ou convergente, quando um ou os dois olhos apontam para dentro (para o nariz); exotropia ou divergente, quando um ou ambos os olhos se deslocam para fora e em hipertropia ou vertical, quando um ou os dois olhos apontam para cima ou para baixo.

É importante observar que esses desvios podem ser monoculares, quando ocorrem sempre no mesmo olho, ou alternantes, quando aparecem ora em um, ora em outro olho. Os desvios alternantes são relativamente mais funcionais que os monoculares pois a acuidade visual pode ser semelhante em ambos os olhos, já nos monoculares um olho apresenta visão normal e o outro (com desvio) pode apresentar perda progressiva da visão.

Há ainda os desvios intermitentes, quando ocorrem de vez em quando ou latentes, quando o olho fica desalinhado apenas em algumas situações. É frequente perceber o desalinhamento dos olhos principalmente em fotografias. Nos desvios latentes o alinhamento é corrigido pelo cérebro, mantendo um aparente alinhamento e permitindo a fusão das imagens que chegam ao sistema nervoso central, partindo de cada um dos olhos. Esses tipos de estrabismo podem não causar sintomas e passar despercebidos, sendo diagnosticados apenas pelo oftalmologista especialista em estrabismo.

Há ainda a classificação relativa ao ângulo do desvio. É chamado concomitante quando o ângulo de desvio é constante em todas as direções ou paralítico, caso o ângulo seja variável conforme a direção do olhar.

O estrabismo pode aparecer em qualquer fase da vida, desde bebês até idosos, mas vale ressaltar que, até completar 3 meses o bebê ainda está aprendendo a controlar o movimento dos olhos. Essa falta de controle não caracteriza disfunção ou estrabismo.

Sobre os tipos de estrabismo

  • Convergente: um olho fixa o objeto (fixador) e o outro (adelfo) desvia para dentro
  • Divergente: um olho é fixador e o adelfo aponta para fora
  • Vertical: a pessoa vê duas imagens de um mesmo objeto, um “em cima” do outro. É comum que essa pessoa incline a cabeça para um dos lados (torcicolo )tentando evitar a visão dupla (diplopia)
  • Paralitico: é um desvio mais frequentemente adquirido. Costuma ser maior quando a pessoa olha para o lado do musculo paralisado e menor quando olha na direção contrária.
  • Acomodativo ou refrativo: costuma ocorrer por volta dos dois a três anos de idade como consequência de graus altos de hipermetropia. Ao corrigir a refração (grau dos óculos), o estrabismo pode desaparecer.
  • Intermitente: os olhos desalinham momentaneamente em decorrência da labilidade muscular desencadeada, por exemplo, pelo cansaço, distração, estimulação solar, aumento da temperatura corporal ou alterações emocionais
  • Pseudo-estrabismo ou falso estrabismo: é a falsa impressão de desvio ocular devido a existência de uma prega de pele no canto interno dos olhos (epicanto)
  • Latente: manifesta-se quando há obstrução da visão de um dos olhos.
  • Congênito: quando aparece desde o nascimento ou nos primeiros meses de vida. As causas podem ser desconhecidas.

Causas do Estrabismo

Nervos cranianos conectados ao sistema nervoso central são os responsáveis por controlar os seis músculos que comandam o movimento de cada um dos olhos. A ação equilibrada e sincronizada desses músculos garante que os olhos permaneçam alinhados.

Entretanto, alguns fatores podem comprometer o funcionamento normal de um ou mais dos integrantes desse sistema, como por exemplo:

  • Dificuldade motora
  • Grau elevado de hipermetropia (o que obriga a aproximação forçada dos olhos para tentar compensar a dificuldade de visão (esotropia acomodativa)
  • Baixa visão em um dos olhos
  • Doenças neurológicas como AVC (derrame) ou traumas cerebrais
  • Condições genéticas como a síndrome de Down
  • Problemas oculares como a catarata congênita
  • Doenças infecciosas como a meningite ou encefalite
  • Problemas na tireoide
  • Diabetes
  • Hereditariedade

Sintomas do estrabismo

Os sintomas do estrabismo não são iguais em todas as idades. Quando a alteração se manifesta nos primeiros anos de vida, ainda não há referência ao principal sintoma, que é a diplopia (visão dupla). As crianças desenvolvem um mecanismo de supressão e apagam a imagem formada pelo olho que sofreu o desvio. Esse mecanismo tem uma grave consequência, que é o não desenvolvimento da região do cérebro responsável pela visão desse olho e, por isso, pode levar a perda visual irreversível. Esse problema é chamado de ambliopia e é frequente em crianças que não foram submetidas a exames de visão de rotina com oftalmologistas infantis (oftalmopediatras) ou oftalmologistas especialistas em estrabismo. Outro sintoma observado em crianças é a postura anômala, movimentação corporal descoordenada, e apertar ou cobrir um dos olhos.

O estrabismo infantil está relacionado à falta de controle muscular, e não com a força muscular.

Diferente das crianças menores, a diplopia é uma queixa frequente em crianças maiores e adultos. Pode ser acompanhada de dor de cabeça, torcicolo e uma inclinação característica da cabeça que a pessoa estrábica faz na tentativa de enxergar melhor.

Diagnóstico para estrabismo

Quando a pessoa busca o oftalmologista, um dos testes fundamentais que é realizado é o teste do reflexo de luz na córnea. Ele avalia se o foco de luz está centralizado nas duas córneas e é essencial para diagnosticar o estrabismo. Outros exames também são necessários, como os de acuidade visual, de fundo de olho, de oclusão e movimento ocular. Já para avaliar o tamanho do desvio é realizado o covertest. Todos eles são úteis para avaliar a saúde normal dos olhos ou para a confirmação do diagnóstico de estrabismo, além de verificar se o aparente desvio não está sendo provocado por um falso estrabismo. Isso pode acontecer quando há uma alteração anatômica frequente causada pela base do nariz mais larga associada a uma prega de pele que recobre a parte branca dos olhos (esclera), dando a falsa impressão de estrabismo, quando, de fato, os olhos estão bem alinhados.

Estrabismo tem cura?

Na grande maioria dos casos adequadamente tratados, o estrabismo tem cura.

A pergunta “estrabismo tem cura?” é frequente nos consultórios de oftalmologia. A resposta, no entanto, não é tão simples quanto um “sim” ou “não”. O estrabismo pode ser tratado e, em muitos casos, corrigido com sucesso, mas a definição de “cura” depende do tipo e da gravidade do estrabismo, da idade do paciente e da resposta ao tratamento.

Em crianças pequenas, com diagnóstico e tratamento precoces, as chances de correção completa do desalinhamento ocular e recuperação da visão binocular são maiores. O tratamento pode envolver o uso de óculos, tampão ocular, toxina botulínica ou cirurgia de estrabismo. Em alguns casos, a combinação de diferentes abordagens terapêuticas é necessária.

Já em adultos, o tratamento do estrabismo visa principalmente melhorar o alinhamento ocular e reduzir os sintomas, como a visão dupla. A “cura” completa, no sentido de restaurar a visão binocular perfeita, pode ser mais difícil de alcançar em adultos, dependendo da causa e da duração do estrabismo.

É importante destacar que o estrabismo não desaparece sozinho. Ignorar o problema pode levar a complicações como ambliopia (olho preguiçoso) e perda permanente de visão. Por isso, o diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais.

Estrabismo em Adultos

O estrabismo, embora frequentemente associado à infância, também pode afetar adultos. Ele pode persistir desde a infância, surgir como consequência de uma condição preexistente ou ser adquirido devido a outras doenças ou lesões. A manifestação mais comum do estrabismo em adultos é a visão dupla (diplopia), um sintoma que impacta significativamente a qualidade de vida, afetando a leitura, a condução e outras atividades diárias.

Causas do Estrabismo em Adultos

  • Trauma ocular ou craniano: Lesões diretas nos olhos ou na região da cabeça podem danificar os músculos oculares ou os nervos que controlam sua movimentação, resultando em desalinhamento.
  • Baixa visão prolongada em um dos olhos: Quando um olho apresenta baixa visão por um período prolongado, o cérebro pode começar a suprimir a imagem desse olho, levando ao desvio. Condições como catarata, degeneração macular e retinopatia diabética podem causar baixa visão e contribuir para o estrabismo.
  • Cirurgias oculares, faciais ou neurológicas: Intervenções cirúrgicas na região dos olhos, face ou cérebro podem, em alguns casos, afetar os músculos oculares ou os nervos responsáveis por seu controle, desencadeando o estrabismo.
  • Doenças crônicas: Condições como diabetes mellitus e hipertensão arterial podem danificar os vasos sanguíneos que irrigam os nervos que controlam os músculos oculares, aumentando o risco de estrabismo. A retinopatia diabética, por exemplo, pode levar à perda de visão e consequentemente ao estrabismo.
  • Doenças neuromusculares: Miastenia gravis, esclerose múltipla e outras doenças neuromusculares podem afetar a transmissão nervosa para os músculos oculares, causando estrabismo.
  • Alterações na tireoide: A doença de Graves, uma condição autoimune que afeta a tireoide, pode causar inflamação e inchaço dos músculos oculares, levando ao estrabismo.
  • Acidentes vasculares cerebrais (AVCs): AVCs podem danificar áreas do cérebro responsáveis pelo controle dos movimentos oculares, resultando em estrabismo

Tratamento estrabismo :

O primeiro passo do tratamento é corrigir as causas que possam estar contribuindo para o aparecimento do desvio. Os resultados aparecerão mais rapidamente se o tratamento for iniciado precocemente. Portanto, procurar o oftalmologista infantil, oftalmopediatra ou especialista em estrabismo assim que perceber anormalidades pode garantir melhores resultados. Com o objetivo de corrigir os problemas visuais, são aplicadas medidas terapêuticas como a aplicação de colírios, uso de óculos, exercícios para o fortalecimento dos músculos oculares, uso de tampões para estimular o olho com deficiência e aplicação de medicação nos músculos oculares, como a toxina botulínica.

Quando o desvio se mantém mesmo após o tratamento das causas, a correção pode ser feita através da cirurgia de estrabismo. O tamanho do desvio é determinante para o médico avaliar se será necessário operar os músculos de um ou ambos os olhos. Em alguns casos, é indicada a aplicação de toxina botulínica (botox) como alternativa ao procedimento cirúrgico.

Tipos de Tratamento para estrabismo e suas Eficácias:

  • Óculos: Eficazes na correção de erros refrativos que contribuem para o estrabismo. Em alguns casos, os óculos podem ser suficientes para corrigir o desalinhamento ocular, principalmente em crianças com hipermetropia.
  • Tampão Ocular: O tampão é usado para tratar a ambliopia, fortalecendo o olho mais fraco. Não corrige diretamente o estrabismo, mas melhora a visão binocular.
  • Toxina Botulínica: As injeções de toxina botulínica podem relaxar os músculos oculares, melhorando temporariamente o alinhamento dos olhos. Não é uma solução definitiva, mas pode ser útil em alguns casos, principalmente em adultos ou como tratamento complementar à cirurgia.
  • Cirurgia: A cirurgia de estrabismo é um procedimento eficaz para corrigir o desalinhamento ocular. Na maioria dos casos, a cirurgia proporciona uma melhora significativa no alinhamento e na visão binocular. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário realizar mais de uma cirurgia ou combinar a cirurgia com outros tratamentos.
  • Terapia visual: Exercícios oculares podem ajudar a melhorar a coordenação e a visão binocular.
  • Óculos com prismas: Prismas são lentes especiais que desviam a luz, ajudando a alinhar as imagens e reduzir a visão dupla.

Risco cirúrgico

Como qualquer cirurgia, a cirurgia de estrabismo tem riscos. O principal deles é o estrabismo residual, quando, após a cirurgia, o olho apresenta algum desvio.

De forma geral, as taxas de sucesso da cirurgia são altas. Oftalmologistas especialistas em cirurgia de estrabismo são os profissionais qualificados para realizar esse tipo de procedimento.

Perguntas Frequentes

Como o estrabismo é diagnosticado?

O diagnóstico é feito por um oftalmologista através de um exame oftalmológico completo, que inclui: Teste do reflexo corneano (teste do olhinho), Teste de cobertura, Teste de Hirschberg, Avaliação da acuidade visual, Exame de fundo de olho,

Quais são os tratamentos para estrabismo?

Tampão ocular, Toxina botulínica, Cirurgia de estrabismo, Terapia visual (ortóptica), Prismas

A cirurgia de estrabismo é segura?

Sim, a cirurgia é geralmente segura, mas como qualquer procedimento cirúrgico, envolve riscos potenciais, como infecção, sangramento e visão dupla persistente. Complicações graves são raras.

O estrabismo pode voltar após a cirurgia?

Em alguns casos, o estrabismo pode retornar após a cirurgia, especialmente se o desalinhamento for muito grande ou se houver alguma condição médica subjacente

O estrabismo pode afetar a autoestima da criança?

Sim, o estrabismo pode causar constrangimento e afetar a autoestima, principalmente em crianças maiores. O tratamento pode ajudar a melhorar a aparência e a confiança da criança.

Quando devo procurar um oftalmologista?

Se você notar qualquer sinal de estrabismo em seu filho, como desalinhamento dos olhos, inclinação da cabeça para enxergar ou visão dupla, procure um oftalmologista o mais breve possível. A detecção e o tratamento precoces são essenciais para o melhor resultado visual.

Atenção!

  • Não é verdade que qualquer tipo de estrabismo desaparece com o crescimento da criança. Assim que notada qualquer alteração nos olhos, a criança deve ser levada a um oftalmologista infantil.
  • O estrabismo pode ser tratado em qualquer idade, porém é importante observar que, quanto antes o tratamento for iniciado, mais rápido e melhores serão os resultados. Outro fator essencial é seguir o tratamento com rigor. Estrabismo não tratado pode ocasionar a perda visual do olho com desvio.

Dra Iara Debert atende na Clinica OIE.

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Resumo: A visão desempenha um papel crucial no desenvolvimento e aprendizado da criança. Neste guia completo, a OIE, clínica especializada em oftalmologia infantil e estrabismo, aborda a importância dos cuidados com a visão desde a infância. Entenda os principais problemas oculares que podem afetar as crianças, as opções de tratamento disponíveis e descubra como o oftalmologista infantil, profissional especializado no cuidado dos olhos das crianças, pode ajudar a proteger a saúde ocular do seu filho, visando um futuro com olhos saudáveis.


O Papel Fundamental do Oftalmologista Infantil:

A saúde ocular do seu filho requer o profissional certo. Enquanto um oftalmologista geral cuida da saúde ocular de pessoas de todas as idades, o oftalmologista infantil é especializado no cuidado dos olhos de bebês, crianças e adolescentes

Diferenças entre Oftalmologista e Oftalmologista Infantil:

  • Formação especializada: O oftalmologista infantil possui formação adicional em oftalmopediatria ou oftalmologia pediátrica, o que o capacita a lidar com as particularidades do desenvolvimento ocular das crianças e as doenças oculares específicas dessa faixa etária
  • Abordagem adaptada às crianças: O oftalmologista infantil está preparado para realizar exames de forma lúdica e paciente, criando um ambiente confortável para a criança e facilitando o diagnóstico e o tratamento.
  • Abordagem adaptada às crianças: O oftalmologista infantil está preparado para realizar exames de forma lúdica e paciente, criando um ambiente confortável para a criança e facilitando o diagnóstico e o tratamento.
  • Conhecimento aprofundado das doenças oculares infantis: O oftalmologista infantil possui conhecimento especializado sobre as condições oculares que afetam as crianças, desde erros de refração até doenças oculares complexas.

Para que serve o Oftalmologista Infantil?

O oftalmologista infantil é responsável por:

  • Realizar exames oftalmológicos completos em crianças: Avaliar a saúde ocular, detectar problemas de visão e diagnosticar doenças oculares.
  • Prescrever óculos e lentes de contato: Lentes de grau corrigem erros de refração como miopia, hipermetropia e astigmatismo.
  • Tratar estrabismo: Com óculos prismáticos, exercícios ortópticos, injeção de toxina botulínica ou cirurgia.
  • Tratar ambliopia: Com tampão ocular, penalização óptica ou com colírios
  • Tratar conjuntivite, terçol, alergia ocular, obstrução de via lacrimal e outras condições oculares: Com colírios, medicamentos e outras terapias.
  • Realizar cirurgias oculares pediátricas: Para casos complexos
  • Acompanhar o desenvolvimento ocular da criança: Garantir que a visão esteja se desenvolvendo adequadamente e detectar precocemente quaisquer problemas.

Qual a Idade Certa para Levar o Filho ao Oftalmologista Infantil?

Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) recomenda que os recém-nascidos sejam submetidos ao teste do reflexo vermelho (ou teste do olhinho) e inspeção dos olhos e anexos pelo pediatra já nas primeiras 72 horas de vida ou antes da alta da maternidade. O teste do olhinho deve ser repetido durante as consultas pediátricas pelo menos 3 vezes ao ano durante os primeiros 3 anos de vida da criança.

A  SBOP recomenda o primeiro exame oftalmológico completo com o oftalmologista infantil ou oftalmopediatra entre os 6 e 12 meses de vida. Até os 36 meses de idade, os marcos visuais, função visual apropriada para a idade, fixação e alinhamento ocular para avaliação de estrabismo infantil também devem ser avaliados pelo pediatra, médico de família, oftalmologista infantil ou oftalmopediatra Além disso, pelo menos um exame oftalmológico completo deve ser realizado pelo oftalmologista infantil ou oftalmopediatra entre 3 e 5 anos de idade. O exame realizado pelo oftalmologista infantil ou oftalmopediatra deve conter pelo menos inspeção dos olhos e anexos, avaliação da função visual com testes apropriados de acordo com a a idade da criança, exame da motilidade ocular e alinhamento dos olhos para avaliação de estrabismo, exame de refração (verificação de grau) e avaliação do fundo de olho com dilatação da pupila.

Importante lembrar que mesmo que a criança não apresente sinais de problemas de visão, o acompanhamento regular com o oftalmologista infantil é essencial para prevenir e detectar precocemente quaisquer alterações.

Como é Feita uma Consulta com o Oftalmologista Infantil?

A consulta com o oftalmologista infantil geralmente envolve:

  • Anamnese: O médico irá perguntar sobre o histórico de saúde da criança, histórico familiar de problemas oculares e quaisquer sintomas que a criança esteja apresentando
  • Exame da visão: Avaliação da acuidade visual, da capacidade de focalizar objetos próximos e distantes, e da visão binocular
  • Exame externo dos olhos: Avaliação da estrutura externa dos olhos, incluindo pálpebras, córnea, íris e pupila
  • Exame da motilidade ocular para avaliar estrabismo
  • Teste da visão de cores, com estratégia de avaliação diferentes, de acordo com a idade da criança
  • Exame do fundo de olho ou mapeamento de retina: Avaliação da retina, do nervo óptico e dos vasos sanguíneos
  • Outros exames: Dependendo da necessidade, o médico pode solicitar exames adicionais para complementar a avaliação do oftalmologista infantil, como exames de imagem e avaliação detalhada das vias visuais

Cuidando da Visão desde o Início:

Os olhos são janelas para o mundo, permitindo que as crianças explorem, aprendam e interajam com o ambiente ao seu redor. A visão é essencial para o desenvolvimento cognitivo, motor e social da criança. Por isso, cuidar da saúde ocular desde a infância é fundamental.

Principais Problemas Oculares em Crianças:

  • Erros de Refração: Miopia, hipermetropia e astigmatismo são condições comuns que afetam a forma como a luz entra no olho, causando visão embaçada. A detecção precoce e a correção com óculos ou lentes de contato são essenciais para evitar problemas de aprendizado e desenvolvimento
  • Estrabismo: Conhecido como “olho torto”, ocorre quando os olhos não estão alinhados corretamente. O estrabismo pode afetar a visão binocular e causar ambliopia, por isso, o diagnóstico e tratamento precoces são cruciais
  • Conjuntivite: É uma inflamação da conjuntiva, membrana que recobre a parte branca do olho. Pode ser causada por vírus, bactérias ou alergias. O tratamento depende da causa e pode incluir colírios, compressas e medicamentos
  • Obstrução do Canal Lacrimal: Causa lacrimejamento excessivo e remela. Pode ser resolvido com massagem, colírios ou, em alguns casos, uma pequena cirurgia
  • Doenças Oculares Congênitas: Catarata congênita e glaucoma congênito são exemplos de problemas presentes desde o nascimento. O diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para preservar a visão.
  • Doenças Oculares Congênitas: Catarata congênita e glaucoma congênito são exemplos de problemas presentes desde o nascimento. O diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para preservar a visão.

Sinais de Alerta que os Pais Devem Observar:

  • Apertar os olhos para enxergar.
  • Aproximar-se muito da TV ou livros.
  • Inclinar a cabeça para enxergar
  • Dores de cabeça frequentes.
  • Lacrimejamento excessivo
  • Sensibilidade à luz
  • Olhos vermelhos ou inchados
  • Desvio de um ou ambos os olhos
  • Dificuldade de aprendizado ou atraso no desenvolvimento

A Importância do Exame Oftalmológico Infantil:

O exame oftalmológico infantil com o oftalmopediatra ou oftalmologista infantil permite detectar precocemente problemas de visão e iniciar o tratamento adequado, evitando complicações e garantindo o desenvolvimento saudável da criança.

Tratamentos e Soluções Oferecidos pela OIE:

A OIE oferece uma ampla gama de tratamentos e soluções para problemas oculares em crianças, incluindo:

  • Exame Oftalmológico Completo: Realizado por oftalmologistas pediátricos  experientes, treinados nos melhores centros nacionais e internacionais para avaliação especializada de problemas oculares infantis.
  • Prescrição de Óculos e Lentes de Contato: Correção de erros de refração
  • Tratamento de Estrabismo: Incluindo terapia visual, óculos prismáticos, injeção de toxina botulínica e cirurgia para correção de estrabismo
  • Tratamento de Ambliopia: Com tampão ocular, penalização óptica e por colírio e terapia visual
  • Tratamento de Conjuntivite e Outras Condições: Com colírios, medicamentos e outras terapias.
  • Cirurgia Ocular Pediátrica: Para casos mais complexos

OIE: Cuidado Especializado para a Visão do Seu Filho:

A OIE oferece um ambiente acolhedor e atendimento personalizado, garantindo o bem-estar da criança e de seus familiares e acompanhantes durante a consulta e ao longo de todo tratamento. Com uma equipe de oftalmologistas pediátricos altamente qualificados e tecnologia de ponta, a OIE está preparada para cuidar da saúde ocular do seu filho em todas as fases do desenvolvimento, desde o nascimento até a adolescência.

Agende uma consulta na OIE e proporcione ao seu filho o cuidado especializado que ele merece!


Piscar é a forma natural de manter a lubrificação da superfície dos olhos, isso ajuda na limpeza e nutrição, melhorando a qualidade e conforto da visão. O piscar também acontece por reflexo de proteção, quando ocorre abrupto contato com luz forte ou aproximação de corpos estranhos. A frequência do piscar considerada normal varia nas diferentes fases da vida: um recém-nascido pisca cerca de duas vezes por minuto, enquanto um adolescente chega a piscar cerca de dez vezes por minuto, assim como um adulto. Se a criança está piscando com frequência muito acima do padrão, em um ou ambos os olhos, é necessário levá-la a um oftalmologista infantil para que a causa seja estudada. Outros fatores de alerta são: a intensidade e força aplicadas na piscada e tiques como movimentos de boca, nariz, cabeça ou pescoço. O piscar excessivo pode estar associado a pequenos problemas nos cílios ou pálpebras, ao surgimento da necessidade de óculos de grau, a problemas neurológicos (raros casos) ou ao estrabismo.

O que causa o piscar excessivo?

Para identificar a causa dentre as possíveis razões, é necessário um exame oftalmológico. Ao realizar o exame, o oftalmologista infantil identificará a causa, a partir de um exame detalhado e com todos os cuidados que a situação exige. Por exemplo, se um corpo estranho estiver causando o incomodo, o médico identificará e solucionará o problema, que será a retirada do corpo estranho com instrumentos apropriados para o olho da criança. Se o exame não indicar nenhum problema nos olhos ou visão, o oftalmopediatra vai avaliar a possibilidade de investigação de alterações do tipo comportamental, assim como indicar uma avaliação com um neuropediatra. Os tiques são raros, mas podem acometer qualquer um. As causas principais são estresse, cansaço excessivo, dificuldades no sono e, na maioria das vezes, os tiques param espontaneamente quando esses problemas são solucionados, mas apenas a avaliação clínica conseguirá determinar a causa e cuidados necessários.

E se for estrabismo? Tem Tratamento?

Uma causa comum do piscar excessivo é o surgimento de estrabismo. Ele ocorre quando há diferença de força entre os músculos dos olhos e cada um “aponta” para uma direção. O estrabismo pode acontecer associado a outros problemas na visão, o que traz diversas consequências para a vida da criança, inclusive de adaptação social e aprendizado, o que pode dificultar sua vida, com impactos negativos, inclusive a médio e longo prazo. O diagnóstico precoce feito pelo oftalmologista infantil, além de identificar as causas do estrabismo, indicará o tratamento adequando para casa situação. Dentre os tratamentos, os mais comuns são os conhecidos “tampões”, óculos de prisma, exercícios ortópticos, injeção de toxina botulínica, óculos de grau e cirurgia. O diagnóstico precoce aumenta muito o sucesso do tratamento e reduz a necessidade de cirurgia, por isso, é indicado que o exame e consequente tratamento sejam realizados assim que os sintomas sejam percebidos.

Conclusão

Apesar de ser mais comum em crianças, o estrabismo pode acontecer em qualquer fase da vida. Procure um oftalmologista assim que perceber sintomas ou incômodos nos olhos. Na clínica OIE você encontra equipe especializada em oftalmologia infantil e estrabismo, assim como equipamentos específicos para avaliação cuidadosa e diagnóstico dos diferentes tipos de estrabismo e seu tratamento. Agende uma consulta.