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Portal sobre Oftalmologia Infantil e Estrabismo

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A oftalmologista infantil Dra. Iara Debert

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Estrabismo

Introdução: A ambliopia, conhecida popularmente como “olho preguiçoso”, é uma condição oftalmológica que afeta cerca de 2 a 3% da população infantil. Caracteriza-se pela redução da acuidade visual em um ou ambos os olhos, mesmo com a melhor correção óptica (óculos ou lentes de contato). A condição se desenvolve durante a infância, período crítico para a formação e o amadurecimento das vias visuais. Se não diagnosticada e tratada precocemente, pode levar a uma perda de visão permanente e comprometer significativamente a qualidade de vida. Neste guia completo, exploraremos em detalhes as causas, os sintomas, o diagnóstico, os tratamentos e as formas de prevenção da ambliopia, fornecendo informações valiosas para pais, responsáveis e profissionais de saúde.

O que é Ambliopia (Olho Preguiçoso)?

A ambliopia não é um problema estrutural do olho em si, mas sim um problema de desenvolvimento da via visual entre o olho e o cérebro. Durante a infância, o cérebro aprende a interpretar os sinais visuais recebidos de ambos os olhos. Quando um dos olhos recebe imagens embaçadas, distorcidas ou desalinhadas, o cérebro tende a suprimir a imagem desse olho para evitar confusão. Com o tempo, essa supressão contínua leva ao enfraquecimento da via visual do olho suprimido, resultando em ambliopia. É como se o cérebro “desligasse” um dos olhos, impedindo seu desenvolvimento visual adequado.

Causas da Ambliopia

A ambliopia pode ter várias causas, e entender sua origem é essencial para determinar o tratamento mais eficaz. As principais causas incluem diversos fatores que interferem no desenvolvimento normal da visão durante a infância e visão adulta.

Ambliopia causada por estrabismo (Ambliopia Estrabísmica): É a causa mais comum de ambliopia, representando cerca de 50% dos casos. O desalinhamento dos olhos (estrabismo) impede que o cérebro receba as mesmas imagens de ambos os olhos, levando à supressão da imagem de um dos olhos. A esotropia (desvio para dentro) é o tipo mais associado à ambliopia

Ambliopia causada por erros de refração (Ambliopia Anisometrópica e Ambliopia por Ametropia): Erros de refração não corrigidos ou com grande diferença entre os olhos (anisometropia) causam imagens embaçadas ou distorcidas que chegam ao cérebro. A anisometropia é uma causa comum e muitas vezes não é percebida pelos pais. Por exemplo, se um olho tem uma visão normal e o outro apresenta alta miopia, o cérebro pode priorizar o olho com melhor visão, levando à ambliopia no olho menos utilizado.

Ambliopia causada por bloqueio ou diminuição da visão (Ambliopia ex anopsia ou Ambliopia por Privação): Qualquer condição que impeça a entrada de luz no olho durante a infância pode causar ambliopia. As causas mais comuns são catarata congênita (opacidade do cristalino presente ao nascimento), ptose palpebral (pálpebra caída) e cicatrizes na córnea. Exemplos incluem catarata congênita, ptose (queda da pálpebra) ou lesões oculares. Esse bloqueio impede o desenvolvimento normal da visão durante a infância.

Ambliopia em Crianças

A ambliopia é mais comum em crianças, especialmente entre 6 meses e 7 anos de idade, período crítico para o desenvolvimento visual. Durante essa fase, o cérebro aprende a processar informações visuais e qualquer interrupção pode levar ao desenvolvimento de ambliopia. Estudos mostram que a detecção precoce é crucial, pois o cérebro infantil é altamente plástico, ou seja, capaz de se adaptar e corrigir problemas visuais com intervenção adequada. No entanto, se a ambliopia não for tratada até os 8-10 anos de idade, as chances de recuperação completa significativamente.

Ambliopia em Adultos

Embora a ambliopia seja mais frequentemente associada à infância, ela também pode afetar adultos. Em alguns casos, a condição não foi diagnosticada na infância ou o tratamento inicial não foi bem-sucedido. Em adultos, o tratamento pode ser mais desafiador devido à menor plasticidade cerebral. No entanto, avanços recentes, como terapias de reabilitação visual e uso de tecnologias específicas, têm mostrado resultados promissores.

Causas da Ambliopia (Classificações):

Para entender plenamente a ambliopia, é fundamental mergulhar nas especificidades de cada uma de suas causas, compreendendo os mecanismos pelos quais elas afetam o desenvolvimento visual.

Ambliopia Estrabísmica: O Estrabismo, como um ponto de partida para a Ambliopia.

A ambliopia estrabísmica é a forma mais comum, representando aproximadamente metade de todos os casos. Essa condição surge quando há um desalinhamento dos olhos, conhecido como estrabismo. Em vez de ambos os olhos apontarem para o mesmo ponto no espaço, um olho se desvia para dentro (esotropia), para fora (exotropia), para cima (hipertropia) ou para baixo (hipotropia).

Mecanismo: Essa divergência na direção dos olhos resulta em duas imagens diferentes sendo enviadas ao cérebro. Incapaz de processar duas imagens distintas, o cérebro começa a suprimir a imagem proveniente do olho desalinhado para evitar a diplopia (visão dupla). Com o tempo, essa supressão contínua leva à da via visual do olho desviado, resultando na ambliopia.

Exemplo Prático: Uma criança com esotropia congênita, onde um olho está constantemente desviado para dentro, terá uma forte tendência a desenvolver ambliopia nesse olho. O cérebro, ao priorizar a imagem nítida do olho alinhado, negligencia o outro, comprometendo seu desenvolvimento visual.

Ambliopia Anisometrópica: A Diferença que Prejudica a Visão.

Anisometropia refere-se a uma diferença significativa no erro refrativo entre os dois olhos. Isso significa que um olho pode ter miopia (dificuldade para enxergar de longe), hipermetropia (dificuldade para enxergar de perto) ou astigmatismo (visão distorcida) em um grau diferente do outro olho.

Mecanismo: Essa disparidade nos erros de refração causa uma diferença na nitidez das imagens que chegam ao cérebro. O olho com menor erro de refração enviará uma imagem clara, enquanto o olho com maior erro refrativo enviará uma imagem embaçada. Novamente, o cérebro tende a favorecer a imagem mais nítida e suprimir a mais embaçada, levando à ambliopia no olho com maior erro refrativo.

Exemplo Prático: Uma criança com +1,00 dioptrias de hipermetropia em um olho e +4,00 dioptrias no outro terá uma grande disparidade na capacidade de focar objetos próximos. O cérebro, ao privilegiar a imagem mais nítida, suprime a imagem do olho com maior hipermetropia, resultando em ambliopia anisometrópica.

Ambliopia por Ametropia (Refracional): A Falta de Foco Bilateral.

Diferente da anisometropia, a ambliopia por ametropia ocorre quando ambos os olhos apresentam altos erros refrativos (miopia, hipermetropia ou astigmatismo) que não são corrigidos.

Mecanismo: A ausência de correção óptica adequada resulta em imagens constantemente embaçadas chegando ao cérebro. Embora ambos os olhos estejam enviando imagens de qualidade inferior, a falta de nitidez impede o desenvolvimento visual normal.

Exemplo Prático: Uma criança com +6,00 dioptrias de hipermetropia em ambos os olhos terá dificuldade para enxergar com clareza. Se esse alto grau não for corrigido com óculos ou lentes de contato, ambos os olhos sofrerão com a falta de estimulação visual adequada, levando à ambliopia bilateral por ametropia.

Ambliopia por Privação (Ex Anopsia): Impedindo a Luz, Roubando a Visão.

A ambliopia por privação é a forma mais grave, pois resulta da obstrução da visão em um ou ambos os olhos. Essa obstrução impede a entrada de luz e a formação de imagens nítidas na retina, privando o cérebro da estimulação visual necessária.

Mecanismo: Sem a estimulação visual adequada, as vias visuais não conseguem se desenvolver corretamente, levando à ambliopia. A gravidade da ambliopia depende da duração e da intensidade da privação visual.

Exemplos Práticos:

Catarata Congênita: Uma opacidade do cristalino presente ao nascimento impede a passagem da luz, causando ambliopia grave se não for removida cirurgicamente o mais cedo possível.

Ptose Palpebral: Uma pálpebra caída que cobre a pupila impede a entrada de luz no olho, resultando em ambliopia por privação.

Opacidades Corneanas: Cicatrizes ou outras opacidades na córnea podem obstruir a visão e causar ambliopia.

Outras Ambliopias: Causas Menos Comuns, Impacto Similar.

Existem outras causas menos frequentes de ambliopia, como:

Nistagmo: Movimentos involuntários e rítmicos dos olhos que dificultam a fixação e a obtenção de uma imagem nítida.

Aniridia: Ausência parcial ou total da íris, a parte colorida do olho, que pode causar sensibilidade à luz e visão embaçada. Lesões Oculares: Traumas ou outras lesões que afetem a visão podem levar à ambliopia.

Sintomas da Ambliopia

Embora a ambliopia possa ser assintomática em muitos casos, a observação atenta de certos sinais e comportamentos pode auxiliar na detecção precoce da condição. É importante notar que os sintomas podem variar dependendo da idade da criança e da gravidade da ambliopia.

Sinais Comportamentais:

Dificuldade em Julgar Distâncias: A criança pode ter dificuldade em pegar objetos, tropeçar com frequência ou apresentar falta de jeito em atividades que exigem coordenação motora.

Visão Embaçada ou Distorcida: A criança pode se queixar de visão embaçada em um dos olhos ou relatar que as coisas parecem diferentes em cada olho.

Sensibilidade à Luz (Fotofobia): Algumas crianças com ambliopia podem apresentar sensibilidade à luz forte e preferir ambientes mais escuros.

Cansaço Ocular: A criança pode se queixar de fadiga ocular após atividades que exigem esforço visual, como leitura ou uso de dispositivos eletrônicos.

Apertar ou Estrabicar os Olhos: Algumas crianças podem apertar ou forçar os olhos para tentar melhorar a visão.

Inclinar a Cabeça: A criança pode inclinar a cabeça para um lado na tentativa de compensar o desalinhamento dos olhos ou melhorar a visão.

Sinais Físicos:

Desalinhamento Ocular (Estrabismo): O desalinhamento dos olhos é um dos sinais mais óbvios de ambliopia. No entanto, nem toda criança com estrabismo terá ambliopia, e nem toda criança com ambliopia terá estrabismo aparente.

Pupilas Desiguais: Em alguns casos, as pupilas dos olhos podem ter tamanhos diferentes.

Movimentos Oculares Anormais: Podem ser notados movimentos irregulares ou descoordenados dos olhos.

Reflexo Vermelho Anormal: Durante o exame do olhinho (teste do reflexo vermelho), o reflexo pode estar diminuído ou ausente em um dos olhos.

Sinais em Testes de Visão:

Diferença na Acuidade Visual: O achado mais característico da ambliopia é a diferença na acuidade visual entre os dois olhos. Em geral, considera-se ambliopia quando há uma diferença de duas ou mais linhas na tabela de Snellen (tabela de optotipos utilizada para medir a acuidade visual). Exemplo Prático: Uma criança que sempre fecha um olho quando tenta ler ou que tem dificuldade em pegar uma bola pode estar apresentando sinais de ambliopia e deve ser avaliada por um oftalmologista.

Como diagnosticar a Ambliopia ?

Geralmente envolve uma combinação de exames oftalmológicos como:

Teste de Acuidade Visual: Avaliação da capacidade de enxergar letras ou símbolos em diferentes distâncias.

Exame de Refração: Identificação de erros refrativos, como miopia, hipermetropia ou astigmatismo.

Teste de Cobertura Ocular: Observação do movimento dos olhos ao cobrir e descobrir cada um individualmente.

Exame de Fundo de Olho: Verificação da saúde da retina e nervo óptico. Em muitos casos, o diagnóstico é feito durante consultas pediátricas de rotina ou exames escolares de triagem visual. É importante que todas as crianças passem por exames oftalmológicos regulares para detectar precocemente a ambliopia e outros problemas de visão.

Prognóstico da Ambliopia

O prognóstico da ambliopia depende de vários fatores, como a idade do paciente no momento do diagnóstico, a gravidade da condição e a adesão ao tratamento. Quanto mais cedo a ambliopia for detectada e tratada, melhores são as chances de recuperação completa. Pesquisas indicam que cerca de 75% dos casos de ambliopia podem ser corrigidos com tratamento adequado antes dos 7 anos de idade. Após essa idade, o sucesso do tratamento diminui, mas não é impossível.

Ambliopia tem cura?

A ambliopia tem tratamento e, em muitos casos, pode ser revertida, principalmente se diagnosticada e tratada precocemente. No entanto, a “cura”, no sentido de restaurar a visão normal em ambos os olhos, nem sempre é possível. O objetivo principal do tratamento é melhorar a visão do olho mais fraco e fortalecer a via visual entre o olho e o cérebro. Sim, a ambliopia pode ser curada, especialmente quando diagnosticada e tratada precocemente. O tratamento visa corrigir a causa subjacente e treinar o cérebro a usar ambos os olhos de maneira equilibrada.

Como Tratar a ambliopia?

O tratamento da ambliopia visa forçar o uso do olho mais fraco, estimulando o desenvolvimento da via visual. As opções de tratamento incluem:

Correção Óptica: O primeiro passo é corrigir qualquer erro de refração (miopia, hipermetropia, astigmatismo) com o uso de óculos ou lentes de contato.

Tampão Ocular: O uso de um tampão no olho mais forte (com melhor visão) força o uso do olho mais fraco, estimulando o seu desenvolvimento. A duração do uso do tampão varia conforme a idade e a gravidade da ambliopia e deve ser determinada pelo oftalmologista. A adesão ao tratamento com o tampão é fundamental para o sucesso.

Colírios: Em alguns casos, pode ser utilizado um colírio que embaça a visão do olho mais forte, forçando o uso do olho mais fraco.

Terapia Visual: Exercícios oculares específicos podem ser utilizados para melhorar a coordenação e a visão binocular.

Cirurgia: Em casos de ambliopia causada por estrabismo, a cirurgia para alinhar os olhos pode ser necessária para permitir que o cérebro utilize ambos os olhos.

Tratamento dicóptico (binocular): É um tratamento novo para ambliopia que tem sido estudado nos últimos anos. Seu objetivo é estimular os dois olhos da criança simultaneamente e tem mostrado bons resultados como alternativa ou complemento ao tratamento tradicional com tampão. E o mais animador é que esse tratamento é feito por meio de jogos, aplicativos de realidade virtual e filmes 3D, tornando o tratamento bem mais divertido.

Fatores de Riscos da Ambliopia

Identificar os fatores de risco para ambliopia é crucial para que os pais e profissionais de saúde possam estar mais atentos e realizar exames oftalmológicos precoces.

Histórico Familiar:

Ter pais ou irmãos com ambliopia ou estrabismo aumenta significativamente o risco de a criança desenvolver a condição. A predisposição genética desempenha um papel importante na suscetibilidade a problemas visuais.

Prematuridade e Baixo Peso ao Nascer:

Bebês prematuros, especialmente aqueles que nascem com menos de 30 semanas de gestação ou pesam menos de 1500 gramas, apresentam um risco aumentado de desenvolver retinopatia da prematuridade (ROP), catarata congênita, glaucoma congênito e outros problemas oculares que podem levar à ambliopia.

Doenças Genéticas:

Algumas síndromes genéticas, como a síndrome de Down, estão associadas a um risco aumentado de problemas de visão, incluindo ambliopia, catarata congênita e glaucoma congênito.

Catarata Congênita:

A presença de catarata congênita, mesmo que pequena, pode obstruir a visão e levar à ambliopia por privação se não for tratada precocemente.

Ptose Palpebral:

A ptose palpebral congênita (pálpebra caída desde o nascimento) que cobre parte ou toda a pupila impede a entrada de luz no olho, levando à ambliopia por privação.

Outras Condições Oculares:

Qualquer condição que afete a clareza da visão, como cicatrizes na córnea, tumores oculares ou glaucoma congênito, pode aumentar o risco de ambliopia.

Exemplo Prático: Um bebê que nasce prematuro e com histórico familiar de estrabismo deve ser acompanhado de perto por um oftalmologista, realizando exames oftalmológicos regulares para detectar precocemente qualquer problema de visão e iniciar o tratamento o mais rápido possível. Ao compreender em profundidade as causas, os sintomas e os fatores de risco da ambliopia, é possível aumentar a conscientização sobre a importância da detecção precoce e do tratamento adequado, garantindo um futuro com mais qualidade de vida para as crianças afetadas.

Perguntas Frequentes sobre ambliopia

Com que idade devo levar meu filho ao oftalmologista pela primeira vez?

Idealmente, o primeiro exame oftalmológico deve ser realizado no primeiro ano de vida, seguido de avaliações aos 3 anos e antes do início da alfabetização.

O uso do tampão ocular é muito difícil para a criança. O que posso fazer?

Torne a experiência mais lúdica e divertida, utilizando tampões coloridos com desenhos, incentivando a criança com recompensas e elogiando o esforço. Converse com o oftalmologista para ajustar o tempo de uso do tampão e buscar alternativas.

A ambliopia pode voltar após o tratamento?

Sim, em alguns casos, a ambliopia pode recorrer, especialmente se o tratamento for interrompido precocemente ou se não houver acompanhamento regular com o oftalmologista.

A ambliopia impede que a pessoa dirija?

Em geral não, mas depende da acuidade visual do melhor olho. A legislação de trânsito brasileira exige uma acuidade visual mínima para dirigir. Consulte as normas do Detran para obter informações mais precisas.

Qual é a diferença entre ambliopia e estrabismo?

O estrabismo é o desalinhamento dos olhos, enquanto a ambliopia é a redução da visão em um ou ambos os olhos, causada pela falta de uso ou por outros problemas de visão. O estrabismo pode levar à ambliopia, mas nem toda ambliopia é causada por estrabismo.

Quais são os riscos de não tratar a ambliopia?

Se não tratada, a ambliopia pode levar à perda permanente de visão no olho afetado, dificuldade na percepção de profundidade, limitações nas escolhas profissionais e aumento do risco de perda de visão em caso de problemas no outro olho.

A ambliopia afeta a aprendizagem escolar?

Sim, a ambliopia pode causar dificuldades de aprendizado, pois afeta a leitura, a escrita e a concentração.
A cirurgia corrige a ambliopia? A cirurgia para estrabismo pode melhorar o alinhamento dos olhos e facilitar o tratamento da ambliopia, mas não corrige a ambliopia diretamente. O tratamento principal para ambliopia continua sendo o uso de óculos e tampão ou colírio.

Conclusão sobre ambliopia

A ambliopia (olho preguiçoso) é uma condição tratável que pode ter um impacto significativo na visão e no desenvolvimento infantil. A detecção precoce, por meio de exames oftalmológicos regulares, é fundamental para um tratamento eficaz. Com as opções terapêuticas disponíveis, como correção óptica, tampão ocular e colírios, é possível melhorar a visão do olho mais fraco e garantir um futuro com mais qualidade de vida. Consulte um oftalmologista para um diagnóstico e tratamento individualizado.

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